O diretor-geral da Emasa, Douglas Costa Beber, definiu como ‘politiqueira’ a denúncia do vereador Lucas Gotardo, referente ao descarte da água da Estação de Tratamento de Esgoto, que estaria chegando ao Rio Camboriú suja e fedorenta. A denúncia foi publicada nesta segunda-feira (7) pelo jornal Página 3.
Segundo Douglas, a sua posição com relação à denúncia de Gotardo ‘é clara e sabida por todos’.
“A Emasa trata o esgoto da cidade e devolve para o rio. Mesmo com alguns problemas, que porventura ocorrem, e todos são comunicados ao IMA (Instituto do Meio Ambiente), que acompanha todas as nossas ações e recebe todos os relatórios do nosso tratamento, a Emasa devolve ao rio esgoto tratado, efluente de qualidade muito superior a água do próprio rio”, diz.
Questionado se a água encaminhada ao rio é de fato suja como mostrada pelo vereador, Douglas salientou que não sabe de qual ponto Gotardo captou, ‘a não ser pelo pouco que o vídeo mostra’.
“Como eu disse, o efluente devolvido é tratado. Em que pese alguns problemas que tivemos na manta da lagoa de aeração, mesmo assim o efluente devolvido é tratado. É uma estação de tratamento de esgoto”, afirma.
O diretor disse ainda que ‘existem dois tipos de atitude’: a política, quando a fiscalização dos órgãos públicos, que é tarefa do vereador, se exerce de maneira a entender a situação e querer buscar uma solução, e a politiqueira, quando o vereador tenta colocar a população contra a prefeitura.
“Ou no caso, a Emasa, como essa feita por esse vereador que nunca pisou na Estação de Tratamento de Esgotos, e nunca procurou entender o trabalho importante que é realizado na estação pelos técnicos da Emasa, inclusive com laboratório que monitora a qualidade do efluente”, pontua.
Para completar, Douglas aproveitou para sugerir que o vereador Lucas exerça seu papel de fiscal ‘trazendo resultado’.
“E se está tão preocupado com o Rio Camboriú que vá até a Câmara de Vereadores de Camboriú e cobre dos seus pares uma posição e um movimento concreto para que a prefeitura comece a tratar o esgoto daquele município, para que assim possa ser mudado o estado deplorável das condições do rio”, finaliza.