- Publicidade -
- Publicidade -
26.4 C
Balneário Camboriú
- Publicidade -

Leia também

- Publicidade -

Dona Francisquinha Vawakuru de passagem por Balneário, até o próximo parto 

Há uns meses Dona Francisquinha Vawakuru recebeu uma ligação lá na sua casa, na beira do Rio Croa, no Acre. Era Mariana, do interior de São Paulo, procurando uma parteira.
– Vou sim minha filha. Vou até aí fazer seu parto e cuidar de você. É só você querer. E você já sabe o que é? Pela voz eu acho que é menina.

Trânsitos resolvidos e dito e feito.
Início de outubro estava nascendo a menina Inayá, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, amparada pela Dona Francisquinha, indígena que recebeu a parteria de sua mãe, e de seu pai também.

“Os dois eram parteiros”, conta ela, entre tantas outras histórias de curanderia que assistiu desde pequena na sua casa, a floresta amazônica. 

- Publicidade -

Dona Francisca já perdeu a conta de quantos partos já fez desde os 15 anos, quando “pegou” o primeiro bebê, “não por escolha, porque não tinha mais ninguém pra pegar”, brinca ela. 

“Eu nem sabia como era que nascia um bebê, mas ali eu vi. Peguei com a saia, não foi com a mão, mas já dizia decidida que era parteira”. 

Desde então, a mãe passou a levá-la junto nos nascimentos e assim foi por cinco anos, quando “deu” o primeiro parto a ela, entregando a responsabilidade de atuar nessa fronteira entre a vida e morte que é um nascimento. 

“É eu e Deus”, confia a parteira, com a experiência de toda uma vida dedicada ao cuidado.

Depois que saiu da aldeia para fazer o primeiro parto, lá em 2007, viajou para muitas cidades atendendo a chamados com as medicinas da floresta: florais, tinturas, pomadas, e uma série de remédios feitos por ela mesma através de sua refinada conexão com as plantas.

Também faz trabalhos com mulheres, círculos de cura, pajelanças e benzimentos. 

Para os partos, Dona Francisca chega um mês antes, acompanha a mulher e a família, faz banhos de ervas, cuidados com florais e vai sintonizando com aquele núcleo, que está para receber um novo ser. 

- Publicidade -

Depois que o bebê nasce, fica sete dias e segue viagem. Nunca teve problemas. Trabalha com confiança e tranquilidade. Quando “parou de contar”, já tinha feito 1200 partos.

Trabalhos em sequência 

Como tem muitos contatos Brasil afora, quando Dona Francisca sai de viagem, aproveita para visitar alguns locais de trabalhos, até o próximo parto. 

Nessas duas semanas está de passagem por Balneário Camboriú, antes de retornar a São Paulo para novos compromissos. Por aqui, até dia 8 de novembro, está com agenda aberta para atendimentos individuais, consultas com florais; e também fará trabalhos coletivos: cama de ervas e flores; e rodas de cantos e medicinas. 

Para agendar ou ter informações, entre em contato com Carol 47 98402 3825.

- Publicidade -
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -