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Estudo previa valorizar ainda mais a Emasa para depois privatizá-la

Documentos fornecidos pela Emasa ao Jornal Página 3, por força da Lei de Acesso à Informação, comprovam que desde 2021 havia por parte do diretor daquela autarquia, Douglas Costa Beber, a intenção de privatizar parte da Emasa.

Douglas, que é cargo de confiança nomeado pelo prefeito Fabrício Oliveira, determinou em 2021 a contratação, sem licitação, pelo valor de R$ 380 mil, de estudo para viabilizar recursos para a Emasa junto à iniciativa privada.

Esse estudo concluiu que a Emasa deveria agregar, além de água e esgoto, os serviços de recolhimento de lixo e obras de drenagem, duas áreas milionárias que valorizam mais ainda a empresa -que sempre foi considerada extremamente rentável antes da gestão atual assumir.

Parece haver o claro propósito de entregar uma fatia da Emasa a empresários e o estudo indica que a melhor forma de fazer isso seria através de uma empresa de economia mista, modalidade em que o privado pode deter até 50% do capital.

No momento, outro estudo está em andamento, agora patrocinado por empresários da cidade, fazendo uma espécie de radiografia da Emasa.

Um dos técnicos envolvidos neste estudo, confidenciou a funcionários da Emasa que o propósito do trabalho é subsidiar a privatização da autarquia.

Empresas públicas de saneamento devem ter faturamento suficiente para custear as despesas e os investimentos. A Emasa está perto do ponto em que poderá cobrar menos dos consumidores, pois quase toda a infraestrutura está pronta. 

Faltam investimentos na estação de tratamento de esgotos e na reservação de água bruta, mas a empresa e o município possuem crédito de sobra para captar esses recursos sem vender pedaços da empresa -e o lucro daí decorrente- para terceiros.

No verão de 2016, portanto oito anos atrás, toda a praia central estava própria para banho, exceto nos dois pontais que historicamente sempre se apresentaram poluídos.

Em 2024, na gestão Douglas e Fabrício, toda a praia central está imprópria para banho – e pelo segundo verão consecutivo.

O problema seria facilmente resolvido com um investimento de R$ 4 milhões, que só agora está sendo feito.

A Emasa prevê faturar, em 2024, R$ 170 milhões.

Abaixo estão os relatórios fornecidos ao Página 3 através da Lei de Acesso à Informação.


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