O Lar de Marina, que fica na Rua Presidente Costa e Silva, no centro de Camboriú, lançou um programa de apadrinhamento afetivo de adolescentes de 12 a 18 anos que residem no local. Há três formas de apadrinhamento: afetivo, financeiro ou de prestador de serviços que integram o projeto denominado de ‘Vem cuidar de mim: amor não se condiciona’.
A coordenadora do Lar de Marina, Maria do Carmo Machado, explica que hoje a instituição possui cinco abrigados e acompanha dois casos, mas somente os cinco que residem no Lar estão disponíveis para apadrinhamento. Esses adolescentes estão abrigados por estarem em situação de vulnerabilidade, seja em situação de rua, órfãos, abandonados ou afastados da família por determinação judicial.
“Eles já estão em idade onde a adoção não acontece, por isso visamos proporcionar cuidados, para que eles criem um vínculo com alguém de fora e que quando saírem do Lar, tenham alguém para se apoiarem”, diz.
As três formas (afetivo, financeiro e prestador de serviços) estão disponíveis. Com o afetivo, a pessoa pode visitar o adolescente apadrinhado, passando um tempo com ele, levando-o para passear aos finais de semana, etc.
O financeiro é focado em comprar itens de necessidade, como roupas, calçados e material escolar e o terceiro é o de prestador de serviços, onde a pessoa pode doar seu trabalho – como dentista, cabeleireiro, aulas de dança, música, pintura, etc.
“Quem tiver interesse, pode entrar em contato conosco. Há todo um encaminhamento, um processo, assim como acontece na adoção, mas mais simplificado. O objetivo é que aconteça um vínculo real, impedindo que se crie algo assim e a pessoa suma. É preciso comprometimento”, acrescenta.
Para ser um padrinho ou madrinha, os interessados precisam atender a alguns requisitos, como ter mais de 18 anos e ter pelo menos 16 anos de diferença com a idade do adolescente. Podem participar tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
Mais informações sobre o projeto podem ser solicitadas via telefone: (47) 30502433.