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Maioria do público é cética em relação a notícias de redes sociais e IA, diz pesquisa

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(FOLHAPRESS) – A maioria do público tem dúvidas sobre a confiabilidade de notícias que encontra tanto nas plataformas sociais quanto em respostas dadas por inteligência artificial, mostra o levantamento Digital News Report, do Instituto Reuters. São 58% os que se declaram preocupados com sua capacidade de distinguir o que é verdadeiro do que é falso ao consumir notícias na internet, proporção similar à do ano anterior.

“Essas preocupações podem oferecer oportunidades para os veículos de comunicação, já que o público afirma recorrer às marcas jornalísticas ao encontrar informações confiáveis, à frente de fontes como políticos, influenciadores e contatos pessoais de confiança”, diz o estudo.

Os dados constam de um levantamento anual realizado pelo instituto de pesquisa YouGov, feito a pedido do Reuters Institute, da Universidade de Oxford. A pesquisa ouviu mais de 97 mil adultos em 48 países, sendo 2.000 no Brasil no final de janeiro e início de fevereiro.

No Brasil, o consumo de podcasts e interações com robôs de inteligência artificial se equipara aos jornais impressos como as principais fontes de informação da população adulta. Jornais e podcasts informativos aparecem como fonte de notícias para 10% dos entrevistados, enquanto robôs de IA são utilizados por 9%.

Os canais online, que reúnem sites e aplicativos de notícia, plataformas sociais com vídeo, podcasts de notícia e chatbots de IA, são citados por 78% dos entrevistados no Brasil. Trata-se de uma queda em relação a 2013, início da série histórica, quando 90% diziam buscar informação nesses meios.

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Ao todo, 17% dos entrevistados pagam por notícias em sites e canais digitais, queda em relação ao ano passado, quando 19% pagavam por conteúdo feito por profissionais.

Já a TV é utilizada por 46% dos entrevistados, 29 pontos percentuais abaixo dos 75% de 2013.

As mídias sociais, enquanto isso, registraram um leve crescimento do levantamento de 2024 para cá, saindo de 51% para 54% (eram 47% há uma década).

Segundo os pesquisadores, esse mercado atrai um público mais jovem, principalmente pessoas abaixo dos 35 anos.

Nesse segmento de mídias sociais, as plataformas preferidas para consumo de informações são YouTube e Instagram (ambos com 37%), WhatsApp (36%), Facebook (28%), TikTok (18%) e o X (9%).

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O fenômeno dos podcasts e chats de IA também ocorre em outros países que integram o levantamento.

Nos Estados Unidos, com o retorno de Donald Trump ao poder, o uso das mídias sociais para encontrar notícias ultrapassou a televisão pela primeira vez desde 2013. Por lá, 54% das pessoas utilizam as redes para se informar, enquanto 50% assistem a televisão e 48% acessam sites e aplicativos noticiosos.

Nos 48 países do levantamento, as audiências estão cada vez mais dependentes de plataformas com vídeo, sendo 44% desse público formado por pessoas entre 18 e 24 anos. Em países como Filipinas, Tailândia, Quênia e Índia, mais pessoas afirmaram preferir assistir notícias a lê-las.

“Em alguns países, os influenciadores estão desempenhando um papel significativo na formação dos debates públicos. Um quinto (22%) da nossa amostra dos Estados Unidos diz ter encontrado notícias ou comentários do popular podcaster Joe Rogan na semana após a posse presidencial, incluindo um número desproporcional de homens jovens, grupo que a mídia tradicional tem dificuldade em alcançar”, diz a Reuters.

CONFIANÇA EM NOTÍCIAS DE FORMA GERAL SE ESTABILIZA

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A Reuters também faz um ranqueamento do quanto as pessoas acreditam nas reportagens em geral e neste ano houve um ligeiro recuo para 42%, queda de um ponto percentual na comparação com o levantamento de 2024.

“A confiança nas notícias parece ter alcançado um ‘novo normal’, com níveis semelhantes nos últimos três anos. Isso após a confiança cair 20 pontos percentuais entre 2015 e 2023, período caracterizado pelo crescimento da polarização política. As grandes marcas de notícias de TV tendem a atrair mais confiança do público, seguidas por jornais de referência como O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha”, dizem os pesquisadores.

No levantamento global, a Reuters indica que o debate sobre moderação de conteúdo nas redes se intensifica, com o parte do público dividido entre remover ou não postagens que podem ser falsas, mas não ilegais. Consumidores mais à direita estão mais propensos a se opor à remoção de conteúdo.

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