Famílias interessadas em acolher crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de vulnerabilidade no município, podem se inscrever na Secretaria Municipal da Assistência Social, Mulher e Família (ou pelo WhatsApp (47) 99291-4156), desde que tenham mais de 21 anos e comprovem residência em Balneário Camboriú.
Os interessados devem ter uma renda estável e não estar na fila de adoção. O serviço não tem restrição de gênero, estado civil ou orientação sexual.
O Serviço de Família Acolhedora (SFA) de Balneário Camboriú, desenvolvido pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), irá fazer o cadastro e capacitação dos voluntários.
Capacitação
Antes de receber a guarda da criança ou adolescente (de 0 a 17 anos e 11 meses de idade), o voluntário terá que participar de nove encontros de capacitação, realizados uma vez por semana, das 19h às 21h, na Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, localizada na Rua 3100, nº 876, no Centro.
Como funciona o serviço de acolhimento
A pessoa ou família inscrita passará por uma formação com profissionais que a ajudarão a entender o processo de acolhimento. O trabalho social consiste em receber a guarda provisória de uma criança ou adolescente, assumindo diversas responsabilidades com ela, como cuidar da saúde, educação e convivência familiar.
A família acolhedora também será preparada pelo serviço para a despedida ao final do período de acolhimento.
O secretário de Assistência Social, Omar Tomalih, disse que o serviço de acolhimento busca construir um futuro melhor para as crianças e adolescentes que enfrentam momentos de vulnerabilidade.
“Por meio desta função, os voluntários poderão proporcionar proteção, cuidado e afeto aos atendidos, dando uma nova perspectiva para eles”, disse.
A coordenadora do Família Acolhedora, Tatiana Figueiredo, disse que acolher e dar apoio emocional às crianças e adolescentes é um ato de amor que deixará marcas permanentes.
“Além de garantir amor, carinho e apoio emocional a uma criança ou adolescente em situação de risco, esta é uma experiência cheia de aprendizados e transformações para a família, sendo também um período de muito crescimento, cuidado e comprometimento. Ser família acolhedora é participar ativamente da construção de um futuro melhor para todos”, relatou a coordenadora.
Ajuda de custo
O voluntário receberá o benefício de um salário mínimo, destinado aos custos financeiros durante o período de acolhimento temporário. O tempo de trabalho social pode variar, sendo recomendado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a ser o menor possível.
Todo o trabalho desenvolvido terá o acompanhamento de uma equipe técnica, que irá auxiliar os cuidadores. Além disso, eles poderão contar com uma equipe de sobreaviso, que atuará 24 horas por dia.
Informações adicionais: Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família (47) 3344-2559