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Projeto Produtor de Água do Rio Camboriú será noticiado em rede nacional em setembro

O Produtor de Água do Rio Camboriú, projeto que a Emasa iniciou em 2013, será notícia nacional, através do programa Globo Rural, em setembro. Outro projeto inédito no país, a locação de áreas da rizicultura, para não faltar água na temporada, também será apresentado no mesmo programa.

(Foto Equipe Globo Rural)

O apresentador Nelson Araújo e sua equipe visitaram Camboriú esta semana, gravando imagens nas áreas rurais, onde ficam as nascentes. Eles ouviram produtores que aderiram ao projeto.

O repórter do Globo Rural entrevistou a especialista em gestão de recursos hídricos, Kelli Cristina Dacol, idealizadora do projeto, a engenheira ambiental Rafaela Comparim e o  diretor presidente da Emasa, Douglas Beber. 

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Kelli iniciou o projeto no seu trabalho de conclusão de curso da graduação. Ela participou diretamente durante 10 anos. O tema de sua pesquisa da tese de doutorado também está relacionado, pois trata de regulação no setor de saneamento, soluções baseadas na natureza e segurança hídrica.

Atualmente Kelli trabalha no gabinete do vereador André Meirinho. A equipe da Globo foi até o gabinete para mostrar um pouco da sua atual rotina. Ela também participou de gravações nas nascentes.

“Nelson Araújo demonstrou-se motivado pelo pioneirismo de um projeto de conservação de recursos hídricos com pagamento de serviços ambientais liderado por uma empresa de saneamento. Ele realizou uma entrevista prévia por telefone, o que despertou seu interesse em gravar pessoalmente e conhecer as áreas do projeto, que atualmente ultrapassam 1.000 hectares de áreas conservadas, 70 hectares em restauração e inclui cerca de 160 nascentes”,  disse Kelli.

Produtor de Águas

Criado através da Lei Municipal n.º 3.026, de 21 de novembro de 2009, o projeto desenvolve ações de conservação e restauração e utiliza o instrumento econômico denominado Pagamento por Serviços Ambientais para incentivar financeiramente os produtores e proprietários que adotam práticas conservacionistas na bacia do Rio Camboriú.

Atualmente  são 23 propriedades contempladas. A Emasa destina mais de 1% do orçamento, da sua renda bruta, para esse programa ambiental.

O projeto é desenvolvido pela Emasa em parceria com a Agência Nacional de Águas, Águas de Camboriú, Aresc, Comitê Camboriú, FUCAM, IFC, prefeituras de Balneário Camboriú e de Camboriú, SDE e TNC.

Rizicultores também

Douglas gravando nas áreas de rizicultura (Renata Furlanetto)

O presidente da Emasa falou sobre a locação das áreas de rizicultura para reservação da água, um projeto inédito no país, que interessou ao repórter do Globo Rural.

“Ele até pesquisou e não encontrou nada parecido em todo o país, então se interessou em incluir na matéria do Produtor de Águas. Da mesma forma como o Tribunal de Contas, quando conheceu o nosso projeto, não tinha conhecimento de nada parecido no país. Fizemos juntos uma pesquisa e chegamos à conclusão que o melhor caminho seria a locação destas áreas”, detalhou Douglas Beber.

Como funciona

Pelo segundo ano consecutivo, a Emasa firmou acordo com 23 rizicultores de Camboriú, para garantir o abastecimento de água no verão. O acordo vigente de dezembro a março determina o uso de mais de 800 hectares de produção de arroz para reservar água.

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O projeto tem apoio do Sindicato dos Rizicultores, Epagri e dos governos municipais das duas cidades.

O valor que a Emasa pagou aos 23 rizicultores, foi calculado com base na média dos últimos anos da chamada ‘safrinha’, um investimento total de R$1.888.781,54. 

O acordo foi posto em prática pela primeira vez em 2019. A experiência deu certo, todos foram indenizados pelo uso de suas terras, que se transformaram em um grande reservatório de água bruta, para atender a demanda excessiva de água potável na temporada.

“A área total da rizicultura chega perto dos 1000 hectares e desse total temos hoje 820 hectares destinados para reservação, ou seja, 90% da área é para esse projeto da reservação. Eu diria que é uma parceria até histórica, porque sempre houve aquela briga da Emasa com os rizicultores no período do verão, que é o período em que eles ocupam muita água do rio para a ‘safrinha’ e é quando mais precisamos da água”, explicou o presidente da Emasa.

Atualmente a Emasa destina quase 2% do orçamento a este projeto. 

(Renata Furlanetto)

“Se contar este projeto e o Produtor de Águas, a Emasa destina hoje 3,5% do orçamento para esses dois programas ambientais”, finalizou Douglas Beber.

A reportagem tem previsão para ir ao pela Rede Globo de Televisão até o final de setembro. O programa é transmitido nas manhãs de domingo.

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