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Balneário Camboriú
8 julho, 2025, 09:48

Secretaria da Saúde notificou empresa responsável pelo PS do Ruth Cardoso e pediu agilidade nos atendimentos

Médicos com capacidade técnica para atender urgências e emergências no PS, é outra exigência da notificação

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A Secretaria de Saúde notificou, nesta quinta-feira (4), a empresa responsável pelo plantão do Pronto-Socorro do Hospital Municipal Ruth Cardoso (HMRC). A medida foi tomada após uma fiscalização na unidade hospitalar, onde foi constatada inconsistências, como falta de médicos, ocasionando demora no atendimento.

Os vereadores Alessandro Kuehne ‘Teco’ e Ricardinho da Saúde estavam no local acompanhados pela secretária da Saúde, Aline Leal, e verificaram que havia pacientes que aguardavam há mais de sete horas para serem atendidos, o que gerou acúmulo de pessoas na recepção.

A secretária Aline disse que a nova empresa assumiu esta semana os serviços e por isso exigem providências imediatas e resolução das falhas operacionais. Diante das irregularidades identificadas, a equipe técnica da Secretaria de Saúde foi acionada para notificar formalmente a empresa contratada, exigindo medidas urgentes para a regularização do atendimento.

Vereadores e secretária da Saúde foram até o local e não gostaram do que viram (Foto Gabinete/Ricardinho da Saúde)

O que dizem os vereadores: “Virou uma bola de neve”

O jornal também ouviu os dois vereadores que estiveram no local. Ricardinho, que atuou nove anos no Ruth Cardoso, como enfermeiro, disse que recebeu denúncias de médicos e pacientes, que pediram para ele ir até o PS do HMRC.

Lá, ele constatou a demora nos atendimentos e também problemas internos da equipe – médicos que não conseguiam atender da forma adequada. 

“Os médicos não conseguiam fazer o atendimento adequado, e isso acabava demorando. O vereador Teco me ligou, eu já estava lá, nos encontramos e a secretária Aline também foi ao local. Eu falei que deveriam notificar, porque havia pacientes aguardando por horas e a demora do atendimento poderia agravar o quadro dos pacientes. Havia pessoas que já estavam sendo atendidas, mas que não tiveram retorno do médico e estavam aguardando por horas”, explicou.

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Ricardinho opinou que, se a empresa não consegue oferecer o serviço adequado, deve ser trocada, pois o foco precisa ser as vidas lá atendidas – moradores não só de Balneário Camboriú, mas de toda a região e até diferentes estados e países, já que como o município é turístico também acaba ‘abraçando’ essa demanda. 

“Virou uma bola de neve, um efeito dominó. O meu mandato é focado na saúde porque eu conheço a realidade, trabalhei mais de nove anos lá. Sempre busquei fazer a minha parte, porque sei da dificuldade. Conversei com um coordenador lá que me deu razão, porque cheguei no plantão às 19h e estava um caos, os médicos estavam precisando de ajuda mesmo. Agora pela notificação a empresa precisa responder e ver se tem possibilidade de continuar, porque é contrato emergencial de 6 meses. A forma de reivindicar é fiscalizar o quadro médico, ver quantos têm, se têm capacidade de estar em atendimento. São casos de urgência e emergência, atendem acidentes graves da BR-101, porque é o hospital mais próximo da BR… precisamos de médicos que saibam atender em um PS, porque é diferente”, completou.

Até pediatra atendendo adultos

O vereador Alessandro ‘Teco’ disse que quando recebeu a informação de que haveria troca das empresas, ficou preocupado, e justificou que a preocupação teve sentido, já que presenciaram um ‘caos’ no PS na noite de quinta-feira.

“Nos deparamos com quantidade de médicos que não estava no contrato, muitas pessoas na recepção esperando atendimento, e lá dentro uma médica pediatra atendendo adultos também. Teve médico que chegou ontem (quinta, 4) na cidade, sem experiência na questão operacional, e fazendo somente reavaliação nos 17 pacientes internos que já haviam feito algum exame. Perguntei se ele ia chamar o restante das pessoas que estavam aguardando e ele negou, disse que não podia. Por isso, havia muitos pacientes sem ser atendidos”, disse, citando que a secretária Aline também pôde constatar que havia falhas no trabalho da empresa.

“A empresa vai ter que responder, esperamos que cumpram o contrato, o que foi acordado, que coloquem médicos que tenham capacidade técnica para atender no PS, pois a exigência é grande, com casos inclusive de urgência e emergência”, disse Teco.

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