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Balneário Camboriú

SINDIPI quer plano de gestão para garantir a continuidade da pesca da Corvina

A captura da espécie, que é uma das mais importantes da pesca catarinense, corre o risco de ser proibida no Brasil 

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Uma das espécies mais importantes para a pesca catarinense corre o risco de ter a captura proibida. De acordo com dados do Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira de Santa Catarina (PMAP-SC), realizado pela Univali, a Micropogonias furnieri, conhecida popularmente como Corvina, é a terceira principal espécie da pesca industrial e primeira da artesanal em Santa Catarina. Apenas em 2022, a pesca da corvina movimentou mais de R$ 200 milhões. 

Apesar da importância econômica e social deste recurso, a corvina corre risco de ter sua captura proibida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com sua entrada na lista de espécies aquáticas ameaçadas de extinção. 

O SINDIPI, através de seus técnicos, têm alertado o Ministério da Pesca e Aquicultura (antes SAP/MAPA) desde o início de 2022 sobre este problema e solicitado um plano de gestão da espécie, buscando reverter esta tendência. Além disso, ainda em 2022, a entidade financiou um estudo realizado pela Univali que concluiu que a espécie não estava sob risco iminente e atestou a necessidade de uma gestão eficiente. 

Nesta semana, o SINDIPI vem mobilizando os deputados estaduais, federais e senadores catarinenses solicitando apoio para implementação de um plano de gestão que promova a sustentabilidade das atividades pesqueiras relacionadas a esse recurso. 

“O investimento em uma embarcação de pesca é alto. Qualquer pessoa em sã consciência defende a manutenção do estoque para que a pesca possa continuar ao longo dos anos. Nós temos alertado sobre a necessidade urgente de um plano de gestão e agora estamos pedindo o auxílio dos representantes de Santa Catarina”, afirma o presidente do SINDIPI, Agnaldo Hilton dos Santos. 

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Atualmente mais de 35 municípios em Santa Catarina estão envolvidos na atividade de pesca da corvina. Destaque para as cidades de Navegantes, Itajaí, Passo de Torres, Bombinhas, Florianópolis, Laguna e Palhoça, que concentram mais de 80% da captura do Estado.  Em 2022, segundo dados do Observatório da Pesca SINDIPI/SC, as exportações alcançaram quase 10 milhões de dólares, consolidando a corvina como a principal espécie de pescado exportada por Santa Catarina.

“Nós participamos de todas as reuniões técnicas e temos investido em estudos e pesquisas, mas o sindicato não tem prerrogativa de gestão. Por isso é imprescindível que o MPA invista em estudo e institua um plano de gestão  da corvina. É inadmissível que todos saibam e acompanhem o problema e não tomem atitude para revertê-lo”, desabafa Agnaldo. 

Além de solicitar o apoio dos representantes políticos catarinenses, na próxima semana os técnicos do SINDIPI apresentarão os dados sobre a pesca da Corvina e a sua importância econômica e social  para Santa Catarina, na reunião da Comissão da Pesca da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). 

Texto: Adelaine Zandonai

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