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Epagri inicia na quinta-feira, 22, segunda etapa da pesquisa para comercialização de ostra desconchada

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O Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri (Epagri/Cedap) começa nesta quinta-feira, 22, em Florianópolis, a segunda etapa da pesquisa que propõe a produção de ostras para serem comercializadas desconchadas. O trabalho, desenvolvido em parceria com a UFSC, testa a produção de ostras em cluster, um novo método que exige menos mão de obra e tem custo menor quando comparado com o cultivo tradicional, além de atender a um nicho de mercado inexplorado.

Na quinta-feira, Felipe Matarazzo Suplicy, pesquisador da Epagri/Cedap, comandará, a partir das 8h30min, os trabalhos de retirada dos cluster do mar e o processamento da ostra. A retirada do mar acontece na fazenda marítima da maricultora Tatiana da Cunha, que fica na Rodovia Baldicero Filomeno nº 5608, Ribeirão da Ilha. No final da manhã terá início o processamento das ostras, na cozinha industrial do restaurante Ostradamus (Rodovia Baldicero Filomeno, 7640).

O processamento da ostra, que deve se estender pela sexta-feira, 23 tem como parceiros, além de Epagri e UFSC, o restaurante Ostradamus. Na cozinha industrial do estabelecimento comercial a ostra será cozida a vapor, desconchada, pesada e embalada a vácuo para congelamento. A produção ficará congelada por um ano no local, ao longo do qual terá a sua qualidade avaliada a cada mês.

Felipe explica que a primeira avaliação acontece imediatamente após a embalagem, para atestar a qualidade inicial do produto. Nos 12 meses seguintes as amostras serão retiradas do congelador e novamente avaliadas, para que os pesquisadores determinem por quanto tempo o produto pode ser conservado à baixa temperatura sem comprometer suas propriedades. Todas as avaliações de qualidade serão realizadas no laboratório do Centro de Ciência Agrárias (CCA) da UFSC, em Florianópolis.

Cluster

Na produção em cluster, o processo inicia com conchas de ostras vazias, que são mergulhadas em um tanque com larvas do molusco. Após as sementes estarem fixadas nas conchas, estas são penduradas em uma corda e levadas ao mar por um período de 10 a 11 meses. Ao final do ciclo, cada concha se transforma em um cluster de ostras aderidas umas às outras. “A vantagem desta técnica é que ela dispensa qualquer manejo durante o cultivo, exigindo menos mão de obra e permitindo uma redução nos custos de produção”, relata o pesquisador da Epagri/Cedap.

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Produção experimental teve bons resultados

A produção experimental teve início em 2018, com bons resultados. “Apesar da forma de apresentação desconchada ser comum em outros países, este é um mercado ainda não explorado pela maricultura catarinense”, avalia Felipe. Ele ressalta que a nova técnica pode permitir um maior aproveitamento das ostras quando elas se encontram em sua melhor condição de carne, o que geralmente ocorre nos meses que antecedem a temporada de verão.

Santa Catarina é o maior produtor de ostras do Brasil, tendo produzido 2.759.611 toneladas em 2019, volume 29,5%, maior do que no ano anterior. A ostra viva (na concha) catarinense já é vendida em quase todo o território nacional. Contudo, o produto in natura apresenta um tempo de prateleira de apenas quatro dias, o que limita os principais canais de comercialização a restaurantes e peixarias. Desconchada, a ostra poderia ser vendida congelada, ampliando substancialmente o mercado.

Serviço

O que: segunda etapa da pesquisa para produção de ostras para comercialização desconchada
Quando: a retirada das ostras do mar começa às 8h30min da quinta-feira, 22. O processamento inicia no final da manhã da quinta-feira e se estende pela sexta-feira
Onde: em Florianópolis. Retirada das conchas do mar na fazendo Marinha da Tatiana da Cunha, Rodovia Baldicero Filomeno, nº 5608. Processamento na cozinha industrial do restaurante Ostradamus, na Rodovia Baldicero Filomeno n. 7640
Informações e entrevistas: Felipe Matarazzo Suplicy, pesquisador da Epagri/Cedap, pelo fone (48) 99629-6161

Fonte: Assessoria Imprensa Epagri
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