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Como a Inteligência Artificial vai contribuir para geração de energia limpa

Tema será abordado no evento “O Engenheiro do Futuro e a Inteligência Artificial" em novembro, mas inscrições abrem nesta terça-feira, 1

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Uma das inúmeras possibilidades que podem ser alavancadas pelo uso da Inteligência Artificial (IA) é a transição energética. O modelo, que tem como premissa básica a geração de energia limpa ao substituir o uso de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis, também abrange o uso e reaproveitamento consciente deste recurso.

O professor da Escola Politécnica da Univali, Raimundo Celeste Ghizoni Teive, assegura que a transição energética é uma tendência mundial. O conceito propõe a migração do uso de matrizes energéticas poluentes, que utilizam combustíveis à base de gás, carvão e petróleo, para as fontes de energia renováveis, capazes de gerar energia utilizando recursos como água, vento, sol e biomassa.

No que tange a área de engenharia elétrica, segundo o especialista, o conceito é composto de três pilares essenciais, sendo o primeiro deles a descarbonização

“Isso significa gerar energia elétrica sem a emissão direta de CO² (dióxido de carbono), poluente emitido na queima de combustível fóssil. O Brasil vem fazendo avanços neste sentido, inclusive, ao investir nas hidrelétricas, eólicas e fotovoltaicas, hoje responsáveis por 52,7%, 12,5% e 4,5% da matriz elétrica do país, respectivamente”, observa.

O segundo pilar da transição energética, afirma Teive, é a digitalização. O docente explica que este aspecto aborda sobre a utilização das novas tecnologias para realizar atividades remotas, tais como localização de faltas e a reconfiguração de redes elétricas de forma automática, também conhecido como self healing. Com o trabalho operacional otimizado, o impacto de falhas elétricas sobre os usuários dos serviços poderá ser significativamente reduzido.

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“Para chegarmos ao que se chama de ‘redes elétricas inteligentes’, será necessário a utilização de sensores inteligentes, ‘internet das coisas’ e muitos algoritmos de inteligência artificial”, adianta o especialista.

Já a descentralização é considerada o terceiro pilar da transição energética. Como o termo sugere, permite a geração de energia elétrica distribuída. Esta modalidade substitui o modelo de usinas com grandes capacidades e geradoras de maior impacto ambiental por fontes mais próximas ao consumidor final, a exemplo das usinas solares fotovoltaicas e eólicas.

“Este modelo dispensa a utilização de linhas de transmissão, pois a geração é ligada diretamente à rede de distribuição o que, por sua vez, reduz consideravelmente a ocorrência de blecautes de energia para grandes grupos de consumidores”, afirma o professor.

Tema será aprofundado durante evento

O conceito da transição energética é um dos diversos assuntos que será abordado durante o evento “O Engenheiro do Futuro e a Inteligência Artificial” que será realizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), no dia 16 de novembro. Na ocasião, pesquisadores, estudantes, profissionais, empresas, poder público e comunidade estarão reunidos, no campus Itajaí, para conhecer as tendências e possibilidades de aplicação de novas tecnologias nas áreas da engenharia de computação, produção, civil, elétrica, química, mecânica, ambiental e sanitária.

Durante a programação, o professor Raimundo Celeste Ghizoni Teive vai abordar sobre as alternativas para a transição energética no Brasil. O especialista adianta que a IA poderá ser aplicada nos processos de descarbonização, digitalização e descentralização da geração de energia elétrica.

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“A inteligência artificial permitirá o uso de algoritmos inteligentes no desenvolvimento de softwares e sistemas. Um exemplo é que estas ferramentas terão autonomia para detectar defeitos na rede elétrica e corrigi-los automaticamente, o que vem sendo chamado de tecnologia self healing. Os engenheiros poderão projetar estes sistemas nos quais os equipamentos conversam entre si, transformando e revolucionando tudo o que conhecemos sobre a geração de energia hoje. A IA poderá ser utilizada para melhorar a eficiência energética e, deste modo, reduzir as emissões dos gases de efeito estufa que tanto prejudicam o planeta”, antecipa Teive.

Inscrições abertas

As inscrições para o evento “O Engenheiro do Futuro e a Inteligência Artificial” iniciam no dia primeiro de agosto. A iniciativa é da Escola Politécnica da Univali, sendo realizada com o patrocínio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – Crea/SC. As informações prévias da programação já estão disponíveis em www.univali.br/eventos.

Texto: Carina Carboni Sant’Ana

Gerência de Marketing e Comunicação

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