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“A era do bem-estar no mercado imobiliário” por Bruno Fabbriani

O conceito de bem-estar é um velho conhecido na área de Saúde. Hoje, porém, ele tem sido visto a partir de aspectos cada vez mais amplos, que abrangem não só forma física e nutrição, mas também arquitetura, urbanismo e design de interiores.

Uma pesquisa global realizada em 2020, pela consultoria internacional McKinsey, com aproximadamente 8 mil pessoas – incluindo brasileiros-, apontou que 79% dos entrevistados acreditam que o bem-estar é importante. Para 42% ele está entre as maiores prioridades.

Não à toa, estimativas da McKinsey mostram que o valor do mercado global de bem-estar está em mais de 1,5 trilhão de dólares, com crescimento de 5% a 10% ao ano. Com essa progressão a passos largos, parece óbvio, então, que esse conceito também comece a ser incorporado no mercado de imóveis – algo que, inclusive, já vem acontecendo, mesmo que ainda não seja tão perceptível.

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Incorporadoras, devido às exigências do consumidor e também do próprio mercado em si, vêm implementando boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) nas suas operações.

Entretanto, embora a saúde e o bem-estar humanos já sejam um componente implícito de ESG, estes fatores têm sido um foco intencional e mais institucionalizado em todo o setor imobiliário.

Isso porque, até pouco tempo atrás, o conceito de empresa sustentável e socialmente responsável era visto apenas como uma estratégia de marketing. Felizmente este cenário mudou e, hoje, considerar estes fatores é essencial para se manter e crescer no mercado.

E os consumidores, por sua vez, passaram a se interessar mais por estes fatores, principalmente no cenário pós-pandemia, pois perceberam a importância de priorizar o bem-estar físico, mental e social dentro das suas próprias residências.

Em nenhuma outra época ficou tão claro como a construção civil tem a capacidade de impactar todas essas áreas positiva ou negativamente.

Quer exemplos? Espaços destinados para a prática de exercícios e para o próprio lazer podem afetar diretamente a saúde física. Por sua vez, a saúde mental é influenciada diretamente por ambientes com muita iluminação natural, espaços verdes e também pelo impacto que a urbanização e a construção têm na conexão com o exterior.

Além disso, o segmento imobiliário também afeta a saúde social por meio da aplicação de práticas responsáveis em todo o projeto. Em outras palavras, o projeto wellness, tão debatido hoje em dia, tem o poder de tornar as construções mais eficientes, ecologicamente corretas e, acima de tudo, gerar bem-estar para seus habitantes.

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Este tipo de imóvel implica um conceito que vai muito além da simples arquitetura, tem a ver com a integração com a natureza e o aproveitamento máximo dos seus recursos de forma eficiente e sustentável.

Em linhas gerais, para que uma construção seja considerada saudável ela deve atender a alguns requisitos, como coleta e economia da água, aproveitamento da luz e ventilação natural, bem como a integração de elementos naturais ao projeto. E mais do que isso: é preciso lembrar que essa moradia vai além da funcionalidade do imóvel, deve impactar diretamente no bem-estar físico e emocional de quem ali habita.

Incorporadoras que já estão atentas à importância dos benefícios centrados no ser humano têm contabilizado uma valorização de seus imóveis muito além do esperado.

Criar benefícios tangíveis para a saúde é, literalmente, a chave para que um imóvel seja escolhido por alguém.

É mais do que perceptível que essa nova geração de compradores busca imóveis que traduzam o seu estilo de vida, os seus valores e que tragam frescor ao dia a dia. O wellness é uma tendência inegável que já está mudando a face do setor imobiliário.

*Bruno Fabbriani é construtor.

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