- Publicidade -
- Publicidade -
29.5 C
Balneário Camboriú

“A Visita”, por Hélvion Ribeiro

- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

Lei de ciclomotores e patinetes nasce desmoralizada e com difícil aplicação

É certo que resolver um problema que envolve informação e conscientização das pessoas não é tarefa simples, mas sem fiscais ou monitores não funciona.

Não haverá mais retenção de IR na fonte para pessoas físicas contempladas pela LIC de Balneário

A Fundação Cultural de Balneário Camboriú retificou o edital da Lei de Incentivo à Cultura (LIC 2025), informando que...
- Publicidade -
- Publicidade -

Poucas pessoas no mundo não conhecem por livro, TV ou filme o romance ‘Os Miseráveis’.

Obra Prima do grande Victor Hugo, que começa com um cara condenado a nove anos de prisão por ter roubado um pedaço  de pão.

Aqui, agora, o caminho é outro.

O Imperador do Brasil D. Pedro II era um homem culto e amigo de intelectuais. Viajava muito para Paris. 

Em 1877 Victor Hugo com 75 anos era a maior celebridade de Paris.

Morava na Rue de Clichy n° 21, Centro de Paris, no 9°ARR. 

Ali pertinho, dois anos antes, foi inaugurada a Ópera Garnier .

E ao lado, hoje, tem a famosa Galeria Lafayette, que foi inaugurada em 1912.

Já a Torre Eiffel não existia pois é de 1889.

Dito isto, vamos tratar de 

- Continue lendo após o anúncio -

A Visita

O  D. Pedro II , estava em Paris  em 1877. Ele já era Imperador do Brasil há 37 anos, conhecido e respeitado na Europa, e admirava demais o escritor. 

Através da Embaixada Brasileira mandou perguntar a Victor Hugo se ele aceitaria um Conviter para visitá-lo no hotel.

Mas tinha um porém, Victor Hugo era também senador e ativista político combatendo sempre as desigualdades sociais. E o Brasil era o último país no mundo que ainda tinha escravos cativos, e D. Pedro II,  ainda que culto devido às pressões do contexto da época,  se esquivava da questão da libertação dos escravos.

Então Pedrão e Victor estavam em campos opostos.

- Continue lendo após o anúncio -

A resposta ao convite foi curta e :

 ” – Victor Hugo não vai a casa de ninguém…”

Pedrão fez mais duas tentativas, ambas recusadas.

Aí o Imperador tomou uma decisão:

– Sozinho, sem aviso prévio, foi até a casa do escritor e bateu na porta.

“Desarmado pela surpresa, Victor Hugo não só recebeu D. Pedro, como se tornou seu amigo pelo resto da vida”. 

Este encontro durou várias horas.

Dois dias depois, em 27/5/1877,  o escritor foi no hotel onde estava o Imperador. E mais dois dias após, o Imperador foi outra vez na casa de Victor Hugo.

– O que será que teriam conversado estes dois grandes homens, que se respeitavam mutuamente!?

– Só Deus sabe!

Estes fatos estão escritos no importante livro de Laurentino Gomes  ‘Escravidão’, de 2022.

…segue  a saga …

Hélvion Ribeiro é dentista aposentado, reside em Balneário Camboriú e veraneia em Urubici

- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas

28,3k Seguidores
Seguir

Para receber notícias do Página 3 por WhatsApp,
clique aqui e entre no grupo
.