Por Waldemar Cezar
O governador Carlos Moisés, afastado do cargo através de um julgamento político, deverá voltar ao cargo tão logo os cinco deputados estaduais e os cinco desembargadores que o julgaram voltem a fazê-lo porque dessa vez serão necessários 7 votos para perpetrar mais uma página vergonhosa da história catarinense.
No julgamento que o afastou, quatro dos cinco desembargadores consideram Moisés inocente, disseram que não havia prova contra ele, portanto se nada mudar e esses quatro votos forem mantidos, Moisés voltará pela porta da frente da Agronômica.
Não precisa pensar muito para concordar que juízes entendem mais de leis do que deputados, alguns desses em verdade costumam andar do outro lado das leis.
Não que a volta de Moisés seja boa ou ruim, me alinho entre os que acreditam que como governador Moisés é um bom Bombeiro aposentado, não fede nem cheira, mas estou convicto que ele é vítima de um golpe político, perpetrado por gente que se comporta de maneira cúmplice quando o acusado de malfeitorias é algum dos seus colegas ou cupincha do mesmo partido.
Felizmente para todos, menos para os golpistas, o processo de impeachment depende de juízes e não de deputados.