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Indignação e repúdio ao tratamento dado a quem busca direito à pensão por morte de parente

Se eu puder ajudar outras pessoas!

Neste desabafo registro minha indignação e repúdio ao tratamento dado às pessoas que buscam o seu real direito à pensões por morte de seus parentes por parte do IPREV/SC no caso, através da sede de Itajaí, que atende vários municípios da região.

De acordo com a lei, nas uniões estáveis, são pedidos vários documentos comprobatórios do fato, muito justo. Após entregá-los devidamente conferidos, este processo é encaminhado para o setor administrativo do IPREV/Florianópolis para avaliação e, se necessário, posteriormente, para o departamento jurídico do mesmo órgão.

Até onde entendo se algo estiver incorreto, enganoso, cabe a este departamento jurídico, entrar em contato com a pessoa em questão para esclarecimentos.

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Mas para a minha surpresa nada disso é feito sem antes um funcionário do IPREV que recebe os documentos exigidos, preparado unicamente para isso, ir até a sua casa em uma visita surpresa, para interrogá-lo. Este funcionário espera um carro vindo de Florianópolis, com certeza com diária paga por todos nós, para levá-lo até as “enganosas viúvas”, sim porque o processo ainda em Itajaí não foi visto por quem de competência, para o interrogatório.

Sem credencial, sem respaldo legal por escrito, para adentrar a residência, entra educadamente e as perguntas ‘inteligentes’ e invasivas começam:

“Quando conheceu? Onde? Mas a união estável desde quando?” Tudo documentado e entregue. Mas o processo estava parado em Itajaí. Ninguém leu.

Para um funcionário do meu condomínio perguntaram se eu e meu marido nos dávamos bem. Piada de mau gosto?!

Bem, o meu limite se fez presente e resolvi que isto não terminaria nesta entrevista.

Isto além de ilegal, é imoral, ofensivo, uma invasão à privacidade alheia, uma humilhação para qualquer pessoa que está passando por um período de significativa perda.

Não vou me submeter a isso. Creio que ninguém merece este tratamento. Felizmente tenho amigos queridos que posso contar, mas quem não tem, faz o quê?

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Pessoas humildes e decentes se calam com medo de não conseguir a tal pensão que o Estado não faz mais que sua obrigação em pagá-las. Não é favor, é obrigação!

Finalizando, tudo que foi anotado pelo funcionário eu não assinei, nem ao menos isso foi cogitado. Hoje pedi cópia do tal relatório feito e a resposta foi, já encaminhei a Florianópolis, aos cuidados do gerente de pensões.

Realmente lamentável, indigno tudo isso.

Peço às pessoas que estão passando ou já passaram por isso, que se manifestem. Este é um direito nosso.

E aos diretores deste órgão que prestem os devidos esclarecimentos a todos nós. É o mínimo que esperamos de quem governa com retidão e com o nosso dinheiro.

*João Alfredo, saudades de sua lisura e transparência, quer na área médica como na área pública. Tô junto!

Milena Pieruccini Moojen
11 de março 2020

Em tempo: o funcionário que esteve em minha casa, em nenhum momento foi grosseiro, apenas fez o que lhe mandam fazer. Ao contrário, retratou que são inúmeras as indignações por parte dos que visita, mas que ninguém toma nenhuma atitude de fato.

Pois bem, esta é a primeira! 

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