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Balneário Camboriú
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Luto sei o quanto pelo direito de igualdade onde todos tenhamos os mesmos direitos

Gévelyn Almeida*

“No Brasil é necessário lutar pelos direitos de todos e pelo fim da exclusão social”. D.Paulo Evaristo Arns

Participo ativamente de alguns Conselhos Municipais de Direito em Balneário Camboriú por acreditar que podemos enquanto cidadãos colaborar para a sociedade em que vivemos de alguma forma inclusive em segmentos que temos uma maior afinidade devido a militância.

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Nas duas últimas semanas ouvi algumas críticas, absorvi mesmo não concordando com nenhuma delas porque infelizmente quem muitas vezes nos julga não passa pelo que passamos.

Mas sinceramente bem decepcionada por diversas pessoas que dizem que lutam por esses direitos sociais mas que deturpam o seu real contexto, não assumem seus atos e tem receio de se posicionar abertamente de alguma forma agindo de forma manipuladora e imputando em outros aquilo que é de seu cunho de busca e de interesses.

Porque falo isso?

Eu sou uma pessoa que me posiciono sempre que possível sou envolvida com causas sociais desde meus 11 anos sendo assim há 29 anos e esse envolvimento poucos tem com o único objetivo do interesse coletivo e transformador na sociedade em que vive com as demais pessoas ou seja de fato a participação efetiva social.

As barreiras estão por todos os lados, todos nós enfrentamos mas as minorias sociais como as pessoas com deficiência em que eu milito enfrentam barreiras inimagináveis que algumas simples acões romperiam essas barreiras carregadas estigmas, preconceitos ou mesmo de acessibilidade seja ela qual for.

Quando essas barreiras se rompem de fato a inclusão social acontece e não é somente com pessoas com deficiência e sim com todos aqueles que tem alguma dificuldade de estar em um convívio social por qualquer motivo.

No caso de uma pessoa com deficiência associamos a uma situação direta de acessibilidade e ainda recebemos o cunho de superação por que realmente de fato temos uma carga absurda de superação todos os dias como cada ser humano.

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Superação!

Tá aí uma palavra que me acompanha desde que nasci mas que depois que fiquei deficiente sempre as pessoas associam a minha condição física.

Superação também existe associado a resiliência e a empatia.

Confesso que não queria escrever sobre, mas preciso!

Superar e ser resiliente contra dedos apontados pelo simples fato de você lutar por uma causa?

Porque a sociedade fecha os olhos para as pessoas com deficiência?

Ou sabem que elas existem MAS não passam pelo desafio diário de entender o que a pessoa com deficiência passa.

Somos SIM deixados de lado, se estamos dentro de nossas casas reclusos os problemas não existem, quando passamos a ser visíveis na sociedade os problemas aparecem não é mesmo?

Porque passamos a buscar como todo cidadão esses direitos e termos uma inclusâo social de verdade.

Estou escrevendo esse texto me remoendo por dentro, porque luto tanto, mais tanto na cidade que vivo para que essas pessoas tenham voz e vez na sociedade mas elas são enxergadas como problemas, eu por falar e dar voz há muitas destas pessoas sou tida como um problema!

Não, não somos problemas!

O problema está na sociedade que finge realizar uma inclusão que é direito de todos.

O problema está em politizar situações que não são politizadas.

O problema está em esperar de líderes políticos e eles SEMPRE lembram de nós sabemos bem a época.

SOCIEDADE DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ, muitos me conhecem na cidade, luto pelo que vivo, pelo que milito e acredito em uma sociedade maior.

MAS TÔ CANSADA DE SER APONTADA COMO ERRADA POR CORRER ATRÁS DOS DIREITOS DOS DEFICIENTES DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ.

Nosso dia a dia e o sentir na pele é muito pesado ficaria mais leve se tivéssemos uma POLÍTICA PÚBLICA em prol das pessoas com deficiência de nossa cidade bem diferente de POLÍTICA PARTIDÁRIA.

Para ser cidadão basta nascer!

E se eu falasse que para ser cidadão também morrer aos pouquinhos em pequenas doses de flagelo todos os dias?

Pesado isso não?

Sim e é o que cada cidadão com deficiência ou não passa por não ter de fato acesso aos seus direitos porque de deveres nos imputam diariamente.

Mas sim as pessoas com deficiência os FLAGELOS SÃO ENORMES.

E a constituição de 1988?

E o dever do ESTADO?

ESTADO DE INÉRCIA e olhos literalmente fechados como o símbolo da justiça onde de fato a JUSTIÇA SOCIAL não existe o que existe é uma romantização e midiatização nos ABRAÇANDO quando de fato o sentimento é nulo.

SER CIDADÃO DE DIREITO!

Quando as pessoas de fato se apropriarem e conhecerem seus direitos faremos revolução nesse país e a MAIOR POLÍTICA é o EXERCÍCIO DA CIDADANIA.

* Gévelyn Almeida, texto escrito por uma cidadã balneocamboriuense.

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