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Balneário Camboriú
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“Pinheiro, Pesadelo e Briga”, por Hélvion Ribeiro

Gramado é a cidade que mais tem pinheiros. 

Depois Curitiba, como este aí que cresce  de dentro do castelinho.

Há uns 10 anos venho tendo pesadelos que nem Freud explica.

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Mas…Blumenau onde vivi com muita alegria por 21 anos, era uma lenda no Esporte Amador e nos Jogos Abertos de

SC, quando não tinha para ninguém.

Uma noite de minha Clínica de Ortodontia na esquina da Rua XV de Novembro com a famosa Alameda Rio Branco ouvi um alarido, uma gritaria.

Blumenau estava disputando o Campeonato Brasileiro de Vôlei e ia bem. Era no Ginásio de Esportes da Escola Barão do Rio Branco.

Posetão.

Desci para a rua ali perto da Pracinha do Biergarden, e vi um monte de gente descendo pela Rua XV.

Vi um grupo compacto de umas 25, 30 pessoas, algumas vestidas normalmente, mas muitos de camisa vermelha, calção branco e meias vermelhas.  

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Eram seguidos 3 a 5 metros atrás, por um outro grupo de camisa azul, calção branco também e meia azul. 

Eram dois times locais que tinham acabado de jogar. Como todo esporte, sempre está a muito pouco para dar confusão. Era o caso, e muito preocupante.

Ali saía faísca no ar e sangue nos olhos. Gritos e provocações dos 2 lados.

A turma dos Vermelhos parecia querer fugir da confusão e os Azuis pressionavam.

Quando chegou ali na esquina da Flamingo, a turma dos Azuis pareceu abandonar a confusão e saía em retirada uns 5 metros.

Aí um doido da turma dos Vermelhos veio de volta, deu uma voadora até num gordo dos Azuis. 

Foi a faísca que faltava.

Deu-se a  desgraça!

O grupo Azul voltou na hora e o pau pegou.

Virou um bolo só. 

Era cada alemão da mão pesada e de quase 2 metros de altura descendo o cacete.

Quando dei conta me afastei naquela pracinha, porque parecia uns touros desatinados.

Aí, levanto os olhos e vejo um cara em cima de um carro de som com uma garrafa de vidro e uma mangueira que encheu de gasolina, enfiou um pedaço de pano… tocou fogo e se preparou para jogar em cima da briga.

Em pânico, vi o perigo. Nada podia fazer!

Então lembrei de pegar o celular e pensei naquela garrafa caindo e incendiando todo mundo.

Meti o dedo no celular para botar no Câmera. Nervoso, não consegui, enquanto via o cara com o molotof pronto para jogar no meio.

Tentei de novo acertar o ícone de Câmara e não deu… 

Aí…acordei suando e o coração acelerado . 

Fui!

…segue a saga …

Hélvion Ribeiro é dentista, reside em Balneário Camboriú e veraneia em Urubici

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