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Preso por ataque hacker ao Banco Central mudou de carreira após os 40 anos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Preso na manhã desta sexta-feira (4) por suspeita de facilitar o roubo bilionário de recursos mantidos em contas do Banco Central, João Nazareno Roque, 48, era funcionário da empresa de software C&M e trabalhava com TI desde a pandemia, quando resolveu mudar de carreira.

Segundo as investigações, Roque teria recebido um total de R$ 15 mil para vender suas credenciais de acesso ao sistema da C&M e desenvolver um sistema interno que facilitasse o acesso às contas. Ainda não se sabe a extensão do roubo, mas estima-se que mais de R$ 1 bilhão tenha sido desviado.

A reportagem não havia localizado a defesa do acusado até a publicação desse texto.

– Quem é João Nazareno Roque? Formado em análise e desenvolvimento de sistemas pela Anhanguera desde 2022, Roque passou a maior parte da vida trabalhando como eletricista e em cargos de assistência técnica. Em seu perfil no LinkedIn, ele diz que aos 42 anos sentiu necessidade de investir em um curso superior e se recolocar na carreira.

Naquele momento, ele afirmava que se sentia como o personagem principal do filme “Um Senhor Estagiário”, em que Ben (Robert de Niro), um aposentado de 70 anos, resolve se tornar estagiário em um site de moda.

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“Me identifico muito com ele, não me chamo Ben e ainda não tenho 70 anos, mas já tenho idade onde muitos esperam já estar em cargos C-level e eu estou aqui com muita vontade de recomeçar com o brilho nos olhos e disposição de um menino para dar o meu melhor, bem como aprender tudo o que puder”, escreveu Roque.

– O que ele fazia? Roque se apresentava nas redes como desenvolvedor back-end júnior, profissional que planeja, programa, testa e realiza a manutenção da infraestrutura de códigos que fazem a interação entre um site, o servidor e o banco de dados. Na prática, é quem garante a eficiência e segurança do sistema.

– Quanto ele ganhava? Segundo o delegado responsável pela investigação, Renato Topan, o funcionário detido tem renda declarada de R$ 2.500 e estava na C&M desde 2022. O salário está abaixo da média apontada por sites especializados, algo na faixa entre R$ 3.000 e R$ 6.000 para alguém com experiência até três anos. Segundo a polícia, Roque mora no conjunto habitacional City Jaraguá, em Pirituba, região noroeste de São Paulo, onde foi preso.

– Quanto ele teria recebido para participar do esquema?

Segundo a Polícia Civil, ele teria recebido R$ 15 mil para participar do crime financeiro. A oferta foi feita em março, após Roque ter sido abordado por um homem que queria “conhecer o sistema” dos bancos, aponta a investigação. Roque teria recebido R$ 5.000 pelas credenciais e mais R$ 10 mil para desenvolver um sistema interno que facilitasse o acesso às contas. À polícia, Roque se disse seduzido pela proposta dos hackers e afirmou que não sabia o que iria acontecer após fornecer senha e login de acesso aos golpistas.

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– Ele teria sido coagido ou ameaçado?

Os investigadores afirmam que não foram identificados sinais de coação e ameaça. Segundo o relato de Roque à polícia, ele conversou com ao menos quatro pessoas diferentes, que não se identificaram. De acordo com o delegado, ele afirma ter se encontrado pessoalmente com apenas um deles, em um bar, em Pirituba.

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