- Publicidade -
- Publicidade -
12.2 C
Balneário Camboriú
8 julho, 2025, 10:15

Congresso só é aprovado por 18%, aponta pesquisa Datafolha

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

Balneário Camboriú tentará quebrar recorde de maior pizza linear do Brasil

A Pizzaria Big Itália irá produzir uma pizza de 61 metros de comprimento, uma referência ao aniversário de Balneário...

Jovem de 21 anos foi vítima de acidente em Balneário Camboriú

Grazieli Ferreira, de 21 anos, faleceu em um acidente de trânsito no último sábado (5), no km 138 da...

Novo trecho da Avenida Martin Luther foi liberado e terceira obra já foi sancionada

A inauguração do segundo trecho da Avenida Martin Luther aconteceu no domingo (6) e na ocasião, também foi sancionada...
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

(FOLHAPRESS) – A avaliação do Congresso Nacional segue estável em relação a setembro, aponta novo levantamento do Datafolha. Consideram o trabalho dos 594 parlamentares ótimo ou bom 18%, ante 43% que o veem como regular e 35% que o reprovam como ruim ou péssimo.

Os números seguem em linha com o apontado na pesquisa passada, realizada quase três meses antes. Nela, os números eram 16%, 48% e 33%, respectivamente. Em ambos os levantamentos, não souberam responder 4% dos entrevistados.

A pesquisa deste mês ouviu 2.004 eleitores em 135 cidades do Brasil na última terça-feira (5), com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Assim como ocorre na avaliação do STF (Supremo Tribunal Federal), os eleitores satisfeitos com o governo federal aprovam mais a instituição do outro lado da praça dos Três Poderes. Assim, 29% dos 38% que dão ótimo ou bom para a gestão Lula (PT) também o fazem em relação ao Congresso.

Na mesma toada, os mais instruídos rejeitam mais o trabalho do Legislativo, 41%, assim como aqueles que reprovam o governo Lula, 46%.

- Continue lendo após o anúncio -

O resultado deste primeiro ano de trabalhos dos eleitos em 2022 é visto como melhor do que o das últimas três legislaturas, à mesma altura.

Em comparação com o mesmo momento da legislatura imediatamente anterior, eleita em 2018, a atual composição do Congresso se sai um pouco melhor. Em dezembro de 2019, 45% achavam o trabalho parlamentar ruim ou péssimo, 38%, regular e 14%, ótimo ou bom.

Aquele grupo, contudo, acabou seus quatro anos em uma posição melhor do que o atual, com 48% de regular, 26% de reprovação e 20% de aprovação.

Até aqui, o Congresso se notabilizou por avançar itens da agenda econômica do governo e entrar em confronto com decisões do Supremo que considera que deveriam ser suas, como a ampliação do direito ao aborto ou a derrubada do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

É um conflito natural, dado o perfil majoritariamente conservador e com forte influência do agronegócio, além de grupos de pressão como os evangélicos, nas bancadas.

- Continue lendo após o anúncio -

A má avaliação geral não consiste novidade histórica. Desde a safra 1990 de deputados e senadores, o Datafolha nunca verificou um momento em que a aprovação deles estivesse acima da reprovação e da percepção de trabalho regular pela população.

Algumas legislaturas foram menos mal avaliadas, com o regular dominando. Foi por exemplo o caso da anterior, eleita em 2018, a turma de 2010, 2006 e a atual. Os eleitos de 2014 foram particularmente mal, com o ruim/péssimo atingindo o ápice histórico em novembro de 2017, com 60%.

O momento coincidiu com o auge dos impactos da Operação Lava Jato, que, a partir da descoberta do megaesquema de corrupção envolvendo a Petrobras e partidos políticos, puxou o fio de irregularidades diversas. Lideranças, como Aécio Neves (PSDB), que quase havia ganho a eleição presidencial de 2014, foram ao ostracismo, e Lula acabou na cadeia em 2018.

Naquele ano, um político obscuro conseguiu canalizar a energia antissistema e elegeu-se de forma surpreendente: Jair Bolsonaro (PL), então no nanico PSL.

A revelação de abusos nos métodos de procuradores e juízes, aliada a uma sequência de reversões de decisões em cortes superiores, acabou por desmoralizar a Lava Jato —seu magistrado-símbolo, Sergio Moro, foi declarado parcial pelo Supremo e hoje está abrigado no Congresso, como senador pela União Brasil do Paraná, sob ameaça de cassação.

- Continue lendo após o anúncio -

A operação já estava desarticulada com apoio do próprio Bolsonaro, e o fim do capítulo é conhecido: Lula está na Presidência; Aécio e o ex-presidente Michel Temer (MDB), que chegou a ser detido, foram reabilitados.

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas