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CPI do Saneamento ouviu ex-diretor da Emasa e analista químico sobre problemas na ETE

Próximos dois que seriam entrevistados ainda não confirmaram; um deles nem encontrado foi

Nesta segunda-feira (25), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Saneamento de Balneário Camboriú ouviu dois depoimentos que trouxeram informações relevantes sobre os desafios enfrentados pela Emasa e os problemas de balneabilidade na cidade. Prestaram esclarecimentos o ex-diretor geral da Emasa, Carlos Haacke, e o analista químico da autarquia, Caio Cardinali.

O ex-diretor geral da Emasa, Carlos Haacke afirmou que, durante sua gestão, havia um planejamento de obras para os próximos anos que somavam mais de R$ 100 milhões. No entanto, ele pediu exoneração do cargo devido à desvinculação de recursos da Emasa para a Prefeitura, solicitada pelo prefeito (que após um tempo pediu o mesmo valor em financiamento).

“Após consulta ao Tribunal de Contas do Estado constatei que essa prática poderia gerar problemas futuros. Falei para o prefeito que não ficaria mais no cargo e que ele colocasse alguém que aceitasse essas desvinculações”, comentou.

Ele criticou também as medidas adotadas para contornar os problemas de saneamento, afirmando que “taparam o sol com a peneira” e alertou que, infelizmente, a próxima temporada de verão será marcada por mais uma vez sem balneabilidade na Praia Central — inclusive neste mês de novembro já houve pontos impróprios para banho na praia.

Já o analista químico, Caio Cardinali, que atua desde 2014 na autaquia, destacou que havia um projeto de modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com custo estimado em R$ 120 milhões. Cardinali explicou que problemas no tratamento preliminar resultaram no acúmulo de areia e outros materiais na lagoa de aeração, possivelmente comprometendo a integridade da geomembrana, estrutura essencial para o tratamento de esgoto.

“Informei aos diretores para fazerem a troca do equipamento do tratamento preliminar, mas não foi feito. O equipamento era antigo e dava problemas com frequência, até que chegou um momento em que ele não estava mais funcionando”, explicou.

Caio disse que o que pode ter ocasionado o problema era que a parte grossa que não estava sendo tratada de forma certa e foi para baixo da geomembrana.

A próxima reunião da CPI do Saneamento está marcada para o dia 5 de dezembro, quinta-feira. No entanto, ainda não há confirmação das oitivas com o ex-diretor técnico, Sérgio Juk, devido a um problema de saúde do mesmo, e conforme o presidente da CPI, Anderson Santos, a Câmara ainda não conseguiu contatar o ex-diretor-geral da Emasa, Douglas Beber, que estava no cargo enquanto os principais problemas da ETE aconteceram.


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