O deputado estadual Vicente Caropreso vai reunir-se com a secretária de Estado da Saúde, Carmem Zanotto, nesta terça-feira (4) para tratar de dois assuntos: a inclusão de deficientes no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19 e a falta de anestésicos.
A presidente da Federação Catarinense das Apaes, Alice Kuerten participará do encontro.
Em seu perfil no Twitter, o deputado afirmou que a situação é grave e que os médicos anestesistas “realizam trabalho heroico” para driblar a falta dos medicamentos.
O deputado, que é médico neurologista e vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, disse que o gargalo atual não é mais a falta de leitos, mas sim de sedativos. Algo que impossibilita também a retomada de cirurgias eletivas, suspensas devido à pandemia.
Somente no Sistema de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde, que é onde são cadastrados os pacientes do Sistema Único de Saúde, há mais 95 mil pessoas esperando um procedimento médico. O número pode ser muito maior somando-se os dados isolados de prefeituras.
“São dezenas de milhares de pessoas à espera de uma cirurgia. É preciso entender que uma situação simples pode se tornar muito grave devido à demora em realizar uma cirurgia.”
Deficientes devem ter prioridade
Membros da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa e representantes da principais entidades do setor aprovaram na última terça-feira (27) o encaminhamento de uma indicação à governadora interina, Daniela Reinehr e à secretária de Estado da Saúde para a inclusão das pessoas com deficiência no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19.
“Temos a missão de esclarecer que uma pessoa com deficiência tem mais dificuldade de se defender dessa doença, por isso é mais vulnerável ao vírus. Uma portaria do Ministério da Saúde já incluiu a pessoa com síndrome de Down. Mas há muitos outros que também precisam ter acesso prioritário à vacina devido à gravidade da sua deficiência”, afirmou o deputado.
Santa Catarina possui 21% de sua população com algum tipo de deficiência. A Lei Estadual 17.292/2017 já estabelece o atendimento prioritário a esse segmento da população na vacinação.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Deputado Vicente Caropreso