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Balneário Camboriú

Governador veio a Balneário Camboriú para dizer que ‘milagre não existe’, mas prometeu ajuda humanitária

“Não politizei a questão e conto com apoio e respeito do senhor", disse a prefeita que aproveitou o encontro para pedir ajuda financeira para um posto de saúde e uma creche

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O governador Jorginho Mello esteve em Balneário Camboriú na tarde desta sexta-feira (17) para anunciar que atenderá a demanda de ‘auxílio humanitário’ da cidade após as chuvas. 

A prefeita Juliana Pavan pediu ajuda financeira para reconstrução de uma unidade de saúde e uma creche, mas Jorginho deu a entender que Balneário não precisa porque tem ‘bala na agulha’. 

A prefeita também oficializou parceria com o Governo Federal, por intermédio do vereador Eduardo Zanatta.

Governo de SC só oferece ‘auxílio humitário’

Jorginho afirmou que atenderá a demanda de auxílio humanitário em ‘quantitativos mínimos’ porque embora Balneário tenha abrigados (cinco no início desta noite de sexta-feira, 17), as pessoas não procuram tanto os abrigos, porque é uma cidade verticalizada e quem precisa pede auxílio a parentes. 

Ainda assim, a prefeita destacou que Balneário não pode ter estoque zerado na Defesa Civil em caso de chuvas fortes e reforçou pedido de auxílio. 

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O governo de SC auxiliará enviando neste sábado (18) colchões de solteiro e casal, cestas básicas, kits de limpeza doméstica e kits de higiene pessoal.

Divulgação/PMBC

Jorginho disse que Balneário tem ‘bala na agulha’

A prefeita descreveu o impacto e pediu também auxílio financeiro para fazer intervenções nos bairros Vila Real e Nações – na Vila Real a Unidade Básica de Saúde (UBS) já apresentava dificuldades estruturais e a chuva tornou impossível reabrir a unidade. É necessário reconstruir porque houve comprometimento do telhado, da rede elétrica e o piso cedeu. Para essa obra, ela solicitou R$ 1,5 milhão. 

No Bairro das Nações, para o Núcleo de Educação Infantil Recanto dos Passarinhos, foram solicitados R$ 500 mil, porque a creche está em área de risco, já apresentava necessidade de reformas e manutenções e o temporal só agravou a situação.

O governador disse que irá ajudar no que puder. 

“Milagre não existe, Balneário Camboriú tem bala na agulha e precisa fazer a sua parte”. 

Esse foi o primeiro contato administrativo entre a prefeita e o governador. Juliana disse que gostaria de, nesse primeiro encontro, solicitar ao governador recursos para a reconstrução do CIEP e para tirar do papel a obra do novo acesso viário do Ariribá para a BR-101. 

“Nesse momento a pauta é de solidariedade e parceria, eu não politizei a questão (referindo-se ao erro da Epagri, que não anunciou a chuva) e por isso conto com apoio e respeito do senhor”, afirmou ela.

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Deputados citaram desorganização deixada por Fabrício

O momento mais tenso do encontro foi quando os deputados da região, Paulinha e Carlos Humberto, destacaram que as chuvas só agravaram um quadro de desorganização dos serviços públicos da cidade – numa crítica direta ao correligionário do governador, o ex-prefeito Fabrício de Oliveira.

O vice-prefeito Nilson Probst – em resposta à fala do governador sobre não haver necessidade de apoio do governo federal (Jorginho disse que SC não precisa de apoio do governo federal), comentou que em Balneário o novo governo não olha partido político, e aceita o apoio de todos que quiserem ajudar. Nesse momento o governador encerrou a reunião.

Apoio do Governo Federal

Também na tarde desta sexta-feira, Juliana participou de uma reunião onde estava o vereador Eduardo Zanatta, do PT, que ligou para a deputada Ana Paula Lima, que colocou o Governo Federal à disposição e especialmente os técnicos da Secretaria Nacional de Defesa Civil para virem a Balneário, para capacitarem os servidores da Defesa Civil Municipal. 

“Debate político se faz em ano de eleição, não critiquei a Epagri e o governo do Estado, e mantenho posição republicana com o governo federal, sou prefeita de todos e não somente de quem votou em mim”, disse.

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