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Lula defende tarifas do Mercosul; Milei fala em liberdade juntos ou sozinhos

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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Ao assumir o comando temporário do Mercosul nesta quinta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso oposto ao do colega argentino, Javier Milei.

O brasileiro destacou o papel do bloco como uma casa segura em um mundo “instável e ameaçador”, enquanto Milei propôs uma viagem em busca da liberdade.

É a primeira visita do líder brasileiro a Buenos Aires desde a posse de Javier Milei, que entregou a presidência pro tempore do bloco ao brasileiro, de forma protocolar e sem um encontro bilateral.

Milei marcou reuniões com o presidente do Uruguai, Yamandú Orsi, e do Panamá, José Raúl Mulino. Enquanto Lula se encontrou mais cedo com o paraguaio Santiago Peña e terá uma reunião com o presidente da Bolívia, Luis Arce.

“É natural buscar refúgio onde nos sentimos seguros. Para o Brasil, esse lugar é o Mercosul”, disse, na cerimônia que marca a passagem do comando temporário do bloco para o Brasil.

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“Ao longo de mais de três décadas, construímos uma casa com alicerces sólidos, capaz de suportar a força das intempéries. Conseguimos criar uma rede de acordos que se estendeu aos estados parceiros. Toda a América do Sul se tornou uma área de livre comércio baseada em regras claras e equilibradas”, disse Lula, em contraste com o discurso de Milei.

“Estar no Mercosul nos protege, nossa Tarifa Externa Comum nos protege das guerras de comércio exterior, a robustez de nossa institucionalidade nos credencia ao mundo como parceiros confiáveis. Não é por acaso que um número crescente de países está interessado em se aproximar de nós.”

Antes do discurso de Lula, ao deixar a presidência temporária do bloco, Milei diz que irá ‘no caminho da liberdade’ acompanhado ou sozinho.

“Precisamos parar de pensar no Mercosul como um escudo que nos protege do mundo e começar a pensar nele como uma lança que nos permite entrar efetivamente nos mercados globais”, disse o argentino. “Vamos embarcar no caminho da liberdade acompanhados ou sozinhos”, advertiu.

O período em que a Argentina presidiu o bloco foi marcado por uma série de declarações do ultraliberal a respeito de uma possível saída do país do grupo.

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Durante o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, o presidente disse que se “a condição extrema” para chegar a um acordo de livre comércio com os Estados Unidos fosse sair do bloco, ele faria isso. Milei ponderou que dentro deste bloco comercial existem mecanismos que permitiriam que esse objetivo fosse alcançado sem se retirar dele.

O presidente argentino também pediu “o estabelecimento de condições comerciais lógicas” no órgão regional e disse que os presidentes não poderiam deixar que suas diferenças em “questões acessórias” dividissem o grupo.

Nesta quinta-feira, após uma autorização da Justiça, o presidente brasileiro irá visitar a ex-presidente Cristina Kirchner, adversária do argentino e que cumpre prisão domiciliar em seu apartamento no bairro de Constitución, em Buenos Aires, em mais um sinal de afastamento entre Lula e Milei.

Em seu discurso Milei também defendeu a inclusão de 50 itens nas excepcionalidades das tarifas comuns ao bloco. Após um pedido da Argentina, o número de itens que Brasil e Argentina poderão incluir na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum sobe de 100 para 150 até 2028. No caso do Uruguai, passa de 225 para 275 até 2029. E, no do Paraguai, de 649 para 699 até 2030.

“Embora o equilíbrio seja benéfico para todos, a nova ordem sempre tem seus custos. Não podemos permitir que os interesses arraigados do passado impeçam a consecução de acordos que são essenciais para prosperar. O futuro da região depende disso”, disse o presidente.

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