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Parkinson e Fundo para o Conselho da Mulher foram pauta da tribuna livre na Câmara de Balneário Camboriú

Na sessão da Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú de terça-feira (7), duas convidadas fizeram uso da palavra na Tribuna Livre, o espaço na primeira reunião do mês destinado a cidadãos e entidades para discorrerem sobre temas de interesse do município.

Parkinson foi tema de fala

(Foto Márcio Gonçalves)

Vanessa Techio Segala, coordenadora da Associação Viva Parkinson, apresentou os trabalhos realizados pela entidade e os resultados das ações desenvolvidas durante o “Abril da Tulipa Vermelha”, mês de conscientização da Doença de Parkinson. 

Ela falou sobre o Dia Mundial (11 de abril) e também sobre o motivo de ser Tulipa Vermelha – a espécie foi desenvolvida por um parkinsoniano holandês e é o símbolo mundial da causa. 

Vanessa falou das ações desenvolvidas, como palestras, atividades com idosos, exposição artística, Jogos de Integração do Parkinson (ocorrido em Joinville), e mais. No mês também foi constituída oficialmente a associação, para ampliar os trabalhos realizados. 

“Independente de ter um mês de conscientização, toda hora é hora de erguer a bandeira que escolhemos, a luta continua, vamos continuar falando sobre. Por isso, quem conhece alguém que tem Parkinson, nossos encontros acontecem todas as quintas, na Secretaria da Pessoa Idosa, a partir das 9h”, disse.

Saúde e segurança da mulher também em pauta

(Foto Márcio Gonçalves)

Ciça Müller, presidente do Conselho Municipal de Direitos da Mulher (COMUM), falou sobre políticas públicas relacionadas à promoção da melhoria das condições de vida das mulheres. Ciça solicitou a criação do Fundo Municipal dos Direitos da Mulher em Balneário Camboriú, salientando que é uma causa que não pode mais esperar, pois somente neste ano foram emitidas 217 medidas protetivas em favor de mulheres vítimas de violência doméstica em Balneário Camboriú. 

“Se você tem 217 mulheres que tiveram coragem de pedir ajuda, quantas não tiveram? Como vencer isso?”, afirmou, lembrando que o COMUM vem para dar suporte para as mulheres e que é formado por entidades não-governamentais e também ligadas à prefeitura.

Ciça apresentou também a campanha desenvolvida, com base na frase já conhecida ‘Não é não’ (e que é uma lei), que foi impressa em cartazes e em breve estará em bares e casas noturnas de Balneário Camboriú, com todos os contatos de forças de segurança e rede de apoio que acolhem vítimas de assédio e/ou violência no ambiente noturno. 

“Esse Fundo precisa ser criado, afinal, é no conselho que chegam as reclamações e questionamentos, os pedidos de socorro, e não temos muito o que fazer. Esse Fundo terá como principal objetivo assegurar recursos financeiros para implementação das ações planejadas, em todos os âmbitos da sociedade, e para garantir que políticas públicas sejam implementadas e as necessidades das mulheres atendidas”, apontou, citando que com autonomia financeira o Conselho pode ampliar suas ações e trabalhar mais, e inclusive isso (existência de um Fundo) já é realidade na cidade vizinha, Camboriú.


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