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Racha no PT se acirra com acusações sobre jatinho e candidatura contra vontade de Lula

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Apesar do empenho pessoal do presidente Lula (PT) em favor do ex-prefeito Edinho Silva, a disputa pela presidência do PT ganhou novos lances com questionamento sobre gastos da campanha do favorito do Palácio do Planalto e lançamento de uma candidatura adversária.

Na terça-feira (8), Valter Pomar, dirigente da corrente Articulação de Esquerda e também candidato à presidência, encaminhou um pedido de informações ao presidente do PT, Humberto Costa, e à tesoureira, Gleide Andrade, para perguntar se o partido estava cobrindo as despesas de viagens de Edinho pelo país.

Ao texto, publicado nas redes sociais, anexou postagens do próprio Edinho, com fotos e descrição do roteiro do fim de semana por três municípios: Palmas (TO), Cuiabá (MT) e Contagem (MG).

No mesmo dia, recebeu um ofício assinado por Costa e Gleide: “O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores informa que não custeou quaisquer despesas vinculadas a tais atividades e não possui quaisquer informações sobre o assunto”, responderam.

“Salvo melhor juízo, não há voo comercial disponível para estar nessas três cidades num único final de semana, nos horários das atividades divulgadas pelo Instagram (ver prints)”, tinha escrito Pomar.

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Ele tinha acrescentado ainda que, a seu ver, tudo indicava, “portanto, que o deslocamento foi feito de jatinho”. Ressaltou ainda o que chamou de caráter profissional da divulgação, o que exigiria o acompanhamento de uma equipe.

Na mensagem, apresentou três possíveis origens para o dinheiro, incluindo, entre as opções, doação empresarial ou de militantes. A partir daí questionou se o partido estaria arcando com esses gastos -sendo essa a terceira hipótese.

Publicada por Pomar, a troca de mensagens circulou na rede petista. E, procurado pela reportagem, Edinho não quis comentar o assunto.

Nesta quarta (9), Pomar encaminhou nova mensagem questionando a cúpula do partido sobre suposto impulsionamento de postagens em apoio a Edinho. Já no Congresso, o ex-presidente do PT e deputado federal, Rui Falcão (SP), anunciava sua candidatura em oposição a Edinho.

Em uma clara menção ao ex-prefeito, apontou como semente de sua candidatura uma carta encaminhada aos militantes em que defendeu um PT vigoroso e aguerrido que “enfrente a direita não com flores”. Ele diz que daí nasceu um manifesto em favor de seu nome.

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“Você não combate o fascismo, como dizem que nós estamos aqui no fascismo, com flores. Você combate com mobilização social, com luta”, disse ele, que lançará oficialmente a candidatura na segunda-feira (14), em São Paulo.

Questionado sobre a possibilidade de voltar atrás a pedido de Lula, Falcão lançou dúvidas sobre uma iniciativa do presidente nesse sentido. O deputado diz que não há problemas em conversar com o presidente e está empenhado na reeleição dele, “a maior liderança que nós temos”.

Ele afirmou ainda que não é uma candidatura contra Lula, nem em desafio ao presidente, até porque não ouviu dele uma manifestação em prol de outro candidato. “Eu acho que ele tem o maior respeito pelos militantes do PT, pela minha história. Tenho dúvidas se ele me chamaria para tentar me dissuadir”, disse.

Falcão espera contar com apoio de deputados federais para a eleição interna do partido. Como Edinho tem enfrentado resistência dentro da ala que integra -a CNB (Construindo um Novo Brasil)-, a tentativa é que o lançamento de candidaturas leve a disputa para um segundo turno.

Edinho, no entanto, tem ampliado alianças para além da CNB. Nesta quarta-feira, recebeu o apoio do ex-ministro Paulo Pimenta. Seus aliados contabilizam votos que lhe garantiriam vitória em primeiro turno.

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Lula, por sua vez, chegou a participar de reuniões com dirigentes do partido na tentativa de viabilizar um acordo que evite desgastes internos. Até agora, sem sucesso.

No centro da disputa, também está o controle do caixa do partido. Em fevereiro, o PT aprovou mudança no estatuto para permitir a reeleição de parlamentares e dirigentes partidários que já tenham exercido três mandatos consecutivos na mesma Casa Legislativa ou instância da sigla. A decisão permite a reeleição da tesoureira do partido.

Apoiadores de Edinho lembram, porém, que tradicionalmente a tesouraria fica a cargo de pessoas de confiança dos presidentes da sigla.

A eleição interna do partido está marcada para julho. A legenda é interinamente comandada pelo senador Humberto Costa, desde que Gleisi Hoffmann deixou o comando para assumir o ministério das Relações Institucionais, em março.

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