A Associação de Apoio às Famílias de Deficientes Físicos (AFADEFI) atende hoje, indiretamente, 430 pessoas com deficiência física. Atendimentos diretos totalizam 56, entre crianças, adolescentes e jovens. Mesmo com a pandemia e dificuldades financeiras (a instituição conta com a colaboração da comunidade, além de um convênio com a prefeitura, mas que não supre todas as despesas) os trabalhos sociais não pararam, e em uma pesquisa interna a aprovação foi de 92,4% – houve casos, como o atendimento de serviço social, que obteve aprovação de 100%.
A psicóloga da entidade, Bianca Muller Campos, conta que a AFADEFI possui hoje atendimentos de psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Ela relembra que 2020 foi um ano de desafios, e que com o decorrer das atividades e planejamentos acharam necessário saber como estava o desenvolvimento, adaptações e principalmente os cuidados que a equipe vem tomando em relação ao Covid-19.
“Resolvemos então aplicar um questionário de satisfação, no qual, teve como objetivo, avaliar nossos profissionais, buscar melhorias em nossa instituição como um todo e qualificar nossos atendimentos”, diz.
A pesquisa teve um resultado bastante positivo, com 50,3% dos atendidos participando do grupo Família, 37,7% criança e 12,1% esporte, que é uma das vertentes assistidas e apoiadas pela instituição, inclusive com atletas destaques, como é o caso de Gabriel Prezzi, que joga bocha paralímpica.
“Para enfrentar a crise sanitária da pandemia, foram necessários readequar os atendimentos, visando a segurança e incolumidade dos envolvidos, posto que, nossos associados são todos do grupo risco frente a COVID-19. Mesmo com os decretos municipais, a AFADEFI, continuou prestando seus atendimentos, adaptando-se para o modo virtual, com base nas diretrizes de cada conselho profissional”, explica.
Inclusive, 60% dos entrevistados consideraram o atendimento online ‘ótimo’ e 36% ‘bom’; já as medidas de higiene adotadas pela entidade 77% avaliaram também como ‘ótimo’. “Para a retomada dos atendimentos presenciais, foram empenhados recursos para aquisição de equipamentos de proteção individual (conforme determinação da OMS)”, acrescenta.
Outro grande desafio que a pandemia trouxe para a AFADEFI foi a questão financeira. Segundo Bianca, a diretoria conseguiu algumas doações que deram um ‘fôlego’ para as despesas até o término do ano, mas agora em 2021 precisam novamente do apoio da comunidade para conseguirem se adaptar.
Quem quiser ajudar a instituição, pode doar diretamente para a conta: Banco do Brasil, agência 5271, conta 313233-1. A associação está aberta para o público conhecer o trabalho, na Rua 1.500, nº 1.837. Fone: 3366-0678. Instagram @afadefi.