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Dia Mundial da Saúde: “Consigo ver e sentir que já existe uma grande mudança”, diz secretária sobre o Ruth Cardoso

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Nesta segunda-feira (7) é o Dia Mundial da Saúde, data importante para refletir sobre as necessidades da população no que diz respeito à saúde. O maior problema nessa área, hoje, em Balneário Camboriú é o Hospital Municipal Ruth Cardoso. 

O jornal Página 3 conversou nesta semana com a secretária de Saúde, Aline Leal, que desde a última semana está passando praticamente todos os dias no HMRC, que enfrenta problemas graves, inclusive denunciados pelo Página 3 (relembre aqui).

“Trabalhando incansavelmente”

(Divulgação/HMRC)

A secretária de Saúde, Aline Leal, apontou que o Dia Mundial da Saúde reafirma o compromisso com a saúde e bem-estar da população de Balneário Camboriú. Ela comentou que é um momento especial para refletir sobre os desafios que enfrentam e celebrar as conquistas que já alcançaram.

“Sabemos que um dos maiores desafios atualmente é o funcionamento do nosso hospital municipal. Mas, diante disso, temos a oportunidade de mostrar que o hospital cuida de vidas, buscando soluções inovadoras e sustentáveis que coloquem a saúde de nossos cidadãos como prioridade. Estamos trabalhando incansavelmente para fortalecer nossa rede de saúde e garantir que cada cidadão tenha acesso a um serviço de qualidade. A colaboração de todos é fundamental — juntos, podemos transformar desafios em oportunidades”, disse.

Acolhimento e parcerias

Visitas guiadas com gestantes retomadas (Divulgação/HMRC)

Aline passou os últimos dias no Ruth Cardoso, para observar os trabalhos, fluxos e processos, por conta de que toda mudança de nova gestão gera impacto. 

Ela contou que acompanhou indicadores, parte de humanização que estão implementando no hospital e exemplifica que conseguiram retomar visitas guiadas com as gestantes, não só da rede municipal, mas de toda a região, que acaba sendo assistida pelo HMRC. 

“Estamos fazendo palestras com as gestantes, escutando, levando nova visão do centro obstétrico, que está sendo revitalizado. Firmamos com a Amor pra Down um termo de cooperação onde a entidade vai, gratuitamente, fornecer capacitação para médicos e equipe do centro obstétrico, para fazer acolhimento de crianças que nascem com síndrome de down. Precisamos ter esse olhar, fazer acompanhamento de fato”, explicou.

Pesquisa de satisfação foi implementada

A secretária informou que o diretor geral da Secretaria, Vinicio José dos Santos, também passou uma semana no hospital e que ele está organizando todos os projetos para reestruturação e reforma do centro obstétrico, centro cirúrgico e central de materiais de esterilização. 

“Ele já foi na Vigilância Sanitária também, para iniciar uma reforma concreta e ampliação da UTI neonatal. Implantamos pesquisa de satisfação, em parceria com a Unimed, para a gente conseguir identificar pontos críticos, e dentro disso já conseguimos sinalizar e melhorar a limpeza, conseguimos ampliar a equipe. É muito importante a participação de todos para elaborar plano de ação dentro das críticas. Colocamos placas, estamos incentivando os pacientes a escreverem ali, para assim ter mapa e indicadores em tempo real de como está um atendimento específico”, destacou.

Informatização e mais melhorias

Novas camas foram compradas (Divulgação/HMRC)

Aline comentou que na semana passada informatizaram o Pronto Socorro e o PS Pediátrico e que isso é ‘histórico’, porque até então não havia sistema digital nesses locais, era tudo manual. 

As equipes inclusive estão passando por capacitação, o que pode gerar filas, mas é em prol de melhorias. 

Ao longo dos próximos meses a ideia é informatizar as clínicas e também oferecer wi-fi para os pacientes. 

Outra melhoria foi a compra de 20 camas, com R$ 211 mil de recurso próprio, tanto para ampliação de leitos (do hospital-dia) como para melhorar o fluxo do PS e assim aumentar cirurgias eletivas, que hoje está um pouco demorado por rotatividade dos leitos, já que o hospital está sempre lotado.

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Secretário Demarchi visitou o Ruth Cardoso (Divulgação/PMBC)

Na última quarta-feira (2) o HMRC recebeu a visita do Secretário de Saúde do estado, Diogo Demarchi, que garantiu o repasse de R$ 1,5 milhão para a unidade hospitalar. A secretária mostrou para ele tanto a realidade quanto as melhorias que estão sendo feitas no hospital. 

“O hospital está participando do projeto de reestruturação de hospitais públicos, através do Hospital Moinho de Vento, é um projeto gratuito – retomamos em janeiro e já recebemos visita deles. Outra novidade é que o nosso núcleo interno de regulação hospitalar ganhou nota 10 e o Ministério de Saúde o usou como modelo todos os fluxos gerados no NIRH, assim como a portaria de núcleo interno de regulação, organograma, fluxo de admissão, transferência interna, fluxo de alta… é muito importante isso porque é um hospital municipal, sabemos de todos os desafios e fomos referência junto ao MS”, acrescentou.

Mais novidades para humanizar o hospital

Visitas dos doutores da alegria retomadas (Divulgação/HMRC)

Aline relembrou que em janeiro retomaram um projeto do passado, que era com a Uniriso – as visitas dos doutores da alegria. Inclusive, diversas outras universidades contataram o hospital e estão estruturando um projeto modelo de humanização. Farão chamamento para ter calendário anual de ações, para pacientes, colaboradores, com música, reiki, dentre outras atividades. 

“Essas pessoas receberão treinamento, higiene das mãos, etc, para assim estipularmos um calendário anual de humanização do hospital, a cada fim de semana fica com uma instituição ou grupo que queira realizar ação no hospital”, destacou.

Há também projeto para revitalizar a capela, que está aguardando projeto da arquiteta, porque, na visão da secretária, independente da religião, o hospital precisa de um local para orações.

 “A fé move o ambiente onde tem pessoas doentes. Queremos colocar à disposição da cidade”, disse.

“Melhorias precisam ser construídas”

O jornal também questionou Aline sobre uma carta assinada pelo ‘corpo clínico’ com demandas e pedidos por melhorias. Ela disse que a matéria publicada pelo jornal gerou ‘insatisfação de quem trabalha muito bem’. 

A secretária comentou que sabe que precisam existir mudanças e que por isso quer trazer gestão. 

“E tem coisas que precisam ser pontuadas individualmente, da maneira que saiu a matéria do Página 3, gerou insatisfação. Falei para os médicos que temos que olhar para frente, que temos que divulgar conquistas, mostrar para a mídia que clínica médica tem referência em indicadores em SC, que pessoas são curadas nesse hospital, que acontecem óbitos porque estamos em um hospital – onde há pessoas doentes, há vidas ceifadas. Conversei com a direção, falei de trazer o grupo de médicos para perto, porque melhorias precisam ser construídas em conjunto, e estou monitorando tudo. Somos uma saúde só, uma equipe só, exige união entre toda a saúde para assim conseguirmos nosso melhor para nossa população, esse é o nosso objetivo. São várias coisas acontecendo, toda mudança gera desconforto. As denúncias foram assustadoras, mas estamos em processo de melhoria, implantando sistema, com a engenharia clínica em processo”, acrescentou.

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Aline aproveitou para citar que tem 10 anos de experiência hospitalar e que ‘com certeza’ vai trabalhar para fazer o Ruth Cardoso se tornar referência. Ela diz que ‘toda mudança gera desafios e desconfortos’, e compara com um processo de descongelamento, que pode gerar dor e desconforto, mas que não vai deixar de fazer movimento para gerar mudança. 

“Consigo visualizar e sentir que já existe uma grande mudança dentro do hospital, só de entrar no PS você vê um ambiente mais limpo. Converso com pessoas, respondo mensagens, estamos chegando e mostrando capacidade, são 19 anos que trabalho dentro da saúde, não estou à toa, tenho capacidade, conhecimento e experiência. Acredito muito na mudança, nas melhorias. Temos muita coisa para melhorar, mas estamos no caminho para arrumar todas as pendências herdadas. O hospital não precisa só de terceirização e sim de gestão, ampliação e melhorias. Olhar para o futuro é o que precisa acontecer. Não estou aqui para dizer que não tem problema e sim resolvê-los”, completou.

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