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Enfermeira Mônica Calazans de São Paulo é a 1ª vacinada contra covid-19 no Brasil

Por Gilberto Amendola

Mônica Calazans, enfermeira de 54 anos, há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus no Hospital Emílio Ribas, foi há pouco a primeira brasileira a receber uma dose da vacina Coronavac, logo após Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial da vacina contra covid-19.

Mônica é negra, moradora de Itaquera (zona leste), com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética.

Doria: ‘A vacina é uma lição para vocês, autoritários que desprezam a vida’

“Hoje é o dia V. É o dia da vacina, é o dia da verdade, é o dia da vitória, é o dia da vida.” Com essa frase o governador de São Paulo, João Doria, iniciou entrevista coletiva neste domingo, 17, sobre a aprovação do uso emergencial de vacinas no Brasil, entre elas a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantã com a chinesa Sinovac.

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“É o triunfo da vida contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte, ao invés do valor e da alegria da vida”, disse Doria, ao lado da enfermeira Mônica Calazans, do Hospital Emílio Ribas, a primeira pessoa no Brasil a receber uma dose da Coronavac. O governador chamou a vacinação de uma vitória da democracia e dedicou o avanço às mais de 209 mil vítimas do coronavírus no Brasil e aos mais de 8,4 milhões de pessoas que se infectaram com a doença.

“A vacina vai ajudar a evitar cenas dramáticas e trafgicas como o Brasil e o mundo viram em Manus. Cenas que chocaram a opinião pública mundial”, disse o governador.

Doria aproveitou o momento para criticar o presidente Jair Bolsonaro, seu adversário político, com quem vem travando discordâncias desde o início da pandemia. “E daí?, disse um brasileiro. Pressa para quê, disse outro brasileirro. Toma cloroquina que passa, disse um líder do País. A vacina é uma lição para vocês, autoritários que desprezam a vida, que não têm compaixão, que desprezam a atenção, a dedicação e a necessidade de proteger abrasileiros. Você não fizeram isso”, disse mencionando falas de Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Doria elogiou o corpo técnico da Anvisa , dizendo que eles cumpriram seus deveres e obrigações e mostraram a autonomia de um órgão regulador. “Resistiram às pressões. A ciência falou mais auto do que o autoritarismo.”

“Hoje é um dia de esperança, de renascimento, de buscar mais forças para prosseguimos. Achegara da vacina não nos livra do uso da máscara, da necessidade do isolamento social e da necessidade de não aglomerar”, continuou.

Ele autorizou a imediata distribuição da vacina do Butantã ao Ministério da Saúde e disse esperar que o órgão aja de “forma diligente, objetiva, com planejamento para que chegue de foma mais rapida possível aos braços dos brasileiros”.

O governador também criticou o chamado “tratamento precoce” defendido por Bolsonaro e por Pazuello, que não tem nenhuma eficácia, de acordo com a ciência, contra a covid-19. “Espero que o comportamento do ministério da saúde seja pela vida e que parem de recomendar e distribuir a cloroquina”, disse.

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De acordo com Doria, profissionais de saúde de São Paulo já estão sendo vacinados no Hospital das Clínicas da USP e que já nesta segunda, 18, começa o plano logístico das vacinas que cabem ao Estado. “A vacinação deve começar imediatamente. Cada dia conta, cada vida também”, afirmou o governador. Segundo ele, na sequência, profissionais de saúde de Ribeirão Preto e Campinas também receberão a Coronavac.

Após a manifestação de Doria, o diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, disse que este domingo é um dia de luz e se queixou do que chamou de “torcida contra” a vacina e defesa de “tratamentos obscuros que não tem nenhuma efetividade, em vez de defender a vacina”, em uma nova crítica a Bolsonaro.

“Hoje temos a melhor vacina, porque a melhor vacina é a que chega ao braço das pessoas. A única vacina que está sendo produzida e distribuúda no Brasil. A vacina que foi combatida pelas mais altas autoridades da República, relegada ao discurso chulo muitas vezes”, afirmou Covas.

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