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Balneário Camboriú
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População de Balneário Camboriú poderá ter acesso gratuito à cannabis medicinal, se prefeito aprovar

O projeto que trata da distribuição gratuita de medicamentos à base de cannabis em Balneário Camboriú, foi aprovado pelos vereadores, na sessão de terça-feira (8). Se o prefeito Fabrício Oliveira sancionar, em 60 dias o projeto poderá ser colocado em prática, beneficiando muitas pessoas que sofrem com doenças como fibromialgia, parkinson, depressão, autismo, epilepsia, insônia, dentre outros. 

O autor do projeto, vereador Eduardo Zanatta, conta que os 12 vereadores presentes votaram favoráveis ao PL. 

“Foi uma votação muito importante, porque a Câmara dá demonstração clara de que a pauta é atual e fundamental para política pública de saúde, beneficiando moradores de Balneário com doenças degenerativas ou crônicas como fibromialgia, artrite e artrose, insônia, depressão. E estão comprovados cientificamente os avanços com o óleo de canabidiol”, disse.

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Divulgação/Gabinete Vereador Zanatta

O vereador explicou que há uma diferença – há pessoas que conseguem comprar o medicamento, que custa entre R$ 800 e R$ 2.500, e há quem não pode pagar esse valor, como uma moradora da cidade, idosa, que sofre de fibromialgia e ganhou o medicamento recentemente, tendo uma qualidade de vida que não tinha há anos. 

“É uma política séria de saúde pública. Aprovamos o PL, vai para sanção do prefeito, e se ele sancionar a lei entra em vigor 60 dias após, então a Secretaria de Saúde poderá fazer a compra e distribuição do medicamento na rede municipal de saúde pública. Vamos ter que trabalhar com informação na saúde pública, para que as pessoas tenham acesso”, acrescenta.

Alguns vereadores de direita não votaram

Erroneamente, muitas pessoas se colocam contra a cannabis medicinal por confundirem o medicamento com maconha, droga ilícita. 

Muitos políticos de direita seguem esse viés, e alguns deles saíram do plenário durante a votação do PL de Zanatta – Kaká Fernandes, Juliethe Nitz e Asinil Medeiros. 

Já Marcus Kurtz não pôde votar porque está como presidente (David Fernandes está como prefeito, substituindo Fabrício, que está de férias). Nilson Probst e João Koeddermann estão em viagem. 

“O medicamento e a maconha não têm relação nenhuma. É sobre o uso medicinal da planta que estamos tratando, não tem nada a ver com descriminalização do uso da maconha e sim saúde pública. É um medicamento que ainda não era fornecido pelo SUS em Balneário e que já foi aprovado em duas cidades, Braço do Norte e Rio do Sul, Balneário sendo a terceira no Estado”, completa.

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