O governador Carlos Moisés anunciou, nesta quarta-feira, tímidas medidas de combate à pandemia, enquanto o sistema de saúde pública em Itajaí, Balneário Camboriú e no restante do Estado entrava em colapso, pois praticamente não há mais leitos de UTI disponíveis.
O painel de monitoramento do Governo do Estado apontava, nesta quarta-feira, 20 leitos de UTI sobrando na região da Amfri, mas a informação é falsa, desatualizada, pois o Hospital Marieta, em Itajaí, tinha apenas três vagas e o Hospital Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú, duas vagas.
Um outro documento, boletim da Secretaria Estadual da Saúde, mostra 11 leitos vagos em todo o Estado.
O esgotamento de leitos nas redes pública e privada é generalizado em todo o Estado e o volume de novos pacientes afluindo aos hospitais com suspeita de covid-19 não alivia.
Médicos e outros profissionais de saúde quase imploraram nos últimos dias para que houvesse um fechamento radical e temporário das atividades, mas o governador mais uma vez se acovardou e sequer fechou as escolas.
Provavelmente um lockdown acabará acontecendo, por força dos fatos, se a pandemia não ceder.
Os prefeitos têm autonomia para medidas mais duras, mas a eleição já passou e a maioria parou de demonstrar preocupação com covid.
MEDIDAS PARA 15 DIAS
- Casas noturnas fechadas;
- Transporte coletivo municipal, intermunicipal e interestadual limitado a 50% dos passageiros sentados;
- Cinemas, teatros, parques, circos e museus podem funcionar com até 25% de ocupação;
- Igrejas e outros templos até 25% de ocupação;
- Eventos, congressos, feiras, exposições etc. até 25% de ocupação
- Bares até 25% de ocupação.
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