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Balneário Camboriú
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Vacinação em Itajaí e Balneário Camboriú é lenta e mal organizada

Embora disponha desde quinta-feira à tarde de quase 2.000 doses da vacina para covid-19, a Vigilância Epidemiológica de Itajaí vacinou apenas 103 pessoas desde então, o que mostra falta de planejamento e rapidez na execução de um serviço de saúde indispensável.

Em Balneário Camboriú a situação é semelhante, mesmo dispondo de mais de mil vacinas em estoque, a saúde pública vacinou apenas 86 pessoas.

Essa primeira etapa da vacinação é relevante porque atende as pessoas mais expostas ao risco de contrair a doença ou morrer por causa dela: profissionais de saúde e idosos em instituições de longa permanência. 

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A desorganização por parte das duas prefeituras decorre da falta de planejamento eficaz, mas também da incerteza sobre as datas de chegada do imunizante, pois não existe um calendário confiável de suprimento estadual ou federal.

“Numa pandemia, não é aceitável perder horas preciosas para realizar a imunização, eles deveriam vacinar rapidamente os grupos prioritários”, reclamou um profissional de saúde ao Página 3.

A Vigilância Epidemiológica de Itajaí alegou, através de nota enviada ao jornal,  que se trata de uma campanha de vacinação “diferente”, pois além das poucas doses “é necessário agendar com as instituições a aplicação da vacina e ainda filtrar quais profissionais irão receber a dose nesse primeiro momento, bem como turnos de trabalho, fluxo do serviço, entre outros critérios”.

A alegação parece incongruente porque essas definições, incluindo as listas com os nomes das pessoas que serão vacinadas, deveriam estar prontas para execução quando chegassem as vacinas.

Concentração

A secretária de saúde de Balneário Camboriú, Leila Crócomo, disse que a demora é porque não estão concentrando os profissionais de saúde que serão vacinados em cada unidade, mas acredita que até o final de semana esta etapa estará concluída.

Confrontada pela reportagem com a afirmação que o sistema adotado não funciona, Leila disse que questionaria a equipe: “com certeza se colocasse em uma única sala de vacina e chamasse os funcionários temos a capacidade de vacinar muito mais, mas este deslocamento (como está sendo feito) de unidade em unidade, período da manhã depois volta de tarde, perde-se tempo”, concluiu.

Itajaí e Balneário Camboriú poderiam ter superado rapidamente essa etapa se deixassem as doses, de maneira gerenciada, nas unidades para os  próprios profissionais de saúde vacinarem uns aos outros.

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