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Balneário Camboriú
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Comandante da PM fala sobre redução nos índices de homicídios e roubos em Balneário

Nos quatro primeiros meses deste ano, Balneário Camboriú registrou uma redução de 62,5%, no número de homicídios e 68% no número de roubos, comparado com o mesmo período (janeiro a abril) do ano passado. De nove homicídios em 2020 reduziu para três em 2021. De 101 roubos em 2020 caiu para 43 em 2021.

O Comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Balneário Camboriú, Tenente-Coronel Daniel Nunes da Silva, citou três fatores que ajudaram nesta queda de ocorrências.

Forças de segurança trabalhando de forma integrada

*A integração entre os órgãos de segurança

“As forças de segurança não trabalham de forma separada. Há uma sinergia entre todos, PM, Guarda Municipal, Polícia Civil, incluindo Agentes de Trânsito, Fiscais de Postura e Abordagem Social, que também atuam em prol da segurança pública”.

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*Investimento que fazem em inteligência policial

“Não só a Polícia Militar, como a Guarda Municipal também. Com a inteligência, conseguimos analisar indicadores, mapa e a mancha criminal. Temos informações e conseguimos utilizar o PM no local e hora correta”.

*Operações

“A Guarda Municipal vem fazendo a Operação Saturação, e nós fazemos a Onipresença e a Ostensividade, onde abordamos suspeitos, tiramos criminosos das ruas, apreendemos armas e drogas. As tropas estão nas ruas e atuando de forma integrada. Esses são os três ‘pilares’ da segurança de Balneário Camboriú”.

Cinturão de segurança

O grande objetivo, segundo o Comandante, é criar um ‘cinturão de segurança’ na cidade, protegendo o município todo, como principais avenidas, bairros e entradas e saídas – isso se dá pelas blitzes no trânsito, a exemplo do último final de semana (A PM fez 30 barreiras, saiba mais aqui). 

“Quem reside em Balneário, a maioria esmagadora, é a população de bem, que se sente segura em ver os órgãos de segurança nas ruas. As blitzes também inibem os criminosos, que acabam procurando  cometer os seus crimes em outro município que não faz tantas operações de ostensividade como fazemos aqui, porque eles não querem ser presos”, diz.

Barreiras móveis

Barreiras móveis espalhadas pela cidade

Por isso, a PM e a Guarda Municipal trabalham com barreiras móveis – se ficam durante muito tempo em um local específico, a notícia se espalha e os criminosos evitam de passar pelo ponto onde os policiais e/ou guardas estão. 

“Não podemos fazer barreiras fixas, com a mudança de blitzes temos um ‘efeito prolongado’ de segurança, prevenindo e evitando delitos. Assim conseguimos estar um passo à frente dos criminosos. 95% do nosso esforço é para prevenir crimes e 5% nas ações de repressão qualificada”, afirma.

Criminosos ‘retraídos’

Apesar dos números positivos, eles não querem dizer necessariamente que os criminosos não estão na cidade – tanto que acontecem prisões de foragidos, apreensões grandes de drogas, etc. 

“Vemos que eles podem estar ‘retraídos’. Estamos prevenindo os crimes. Por eles saberem das operações, podem estar agindo menos. Podem também estar presos, pois junto da Guarda estamos fazendo muitas prisões. Boa parte dos crimes graves são solucionados. Já os crimes de menor gravidade, como furto e posse de drogas, nem sempre cabe prisão”, explica.

“O preço da paz é a eterna vigilância”

Apesar dos números positivos, não dá para baixar a guarda, disse o Comandante. 

“O preço da paz é a eterna vigilância. Se baixarmos a guarda, o cinturão de segurança, provavelmente os criminosos retornarão. Precisamos seguir com o investimento. Aproveito para elogiar as forças da segurança e a minha tropa. Os 24 policiais militares que recebemos estão atuando na rua, nenhum foi para o administrativo, e boa parte deles em barreiras, que visam principalmente a apreensão de drogas e armas e prisões de foragidos”, pontua.

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36kg de maconha e 500g de cocaína apreendidos com trio de traficantes em abril

Em Camboriú a situação é diferente

Enquanto em Balneário a situação é de prevenção, a vizinha Camboriú tem exigido uma atenção maior da PM. Lá, atuam somente as polícias Militar e Civil. 

“Há um número maior de homicídios em comparação à Balneário, mas o Capitão Zancanaro (Comandante da PM de Camboriú) e sua tropa fazem um trabalho muito bom. São realidades diferentes, mas sempre comparamos com períodos passados e a situação já melhorou. Mesmo assim, queremos reduzir ainda mais os indicadores”, acrescenta.

Segundo o Comandante Daniel, há ‘conversas internas’ no BPM para fazer mais operações na cidade. 

“O 12º BPM abrange Balneário e mais nove municípios, temos um planejamento. Quando percebemos que há uma mancha criminal fora do comum, deslocamos efetivo para as cidades que precisam. Fizemos isso em Itapema. Se houver necessidade, faremos em Camboriú também, mas estamos sim discutindo operações que acontecerão lá”, comenta.

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