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Desaparecimento do menino Ícaro, em Balneário Camboriú, completa seis anos sem respostas

O desaparecimento de Ícaro Alexandre Pereira, ocorrido na Rua 3.450, no centro de Balneário Camboriú, completa seis anos nesta quarta-feira (9). No dia em que o garoto, na época com sete anos, sumiu, era uma terça-feira de Carnaval. O caso intriga e até hoje não foi solucionado.

Ícaro com 7 anos e como estaria hoje (Divulgação)

As buscas por ele continuam, através da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de Santa Catarina, de Florianópolis, e do Núcleo de Desaparecidos de Camboriú.

Relembre o caso

Na época do desaparecimento, Ícaro morava na Rua 3.450, no centro de Balneário Camboriú, com a mãe, Ariane Pereira, e o padrasto, Alois Gebauer. 

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O menino costumava ficar sozinho enquanto o casal trabalhava. 

No dia 9 de fevereiro de 2016 (terça-feira de Carnaval), por volta das 18h, quando Ariane e Alois retornaram para casa, não encontraram Ícaro.

Os três residiam em Balneário há seis meses antes do ocorrido e Ícaro conhecia pouco das ruas da vizinhança. 

Na época, a Polícia Civil informou que não teria como a criança sair de casa sozinha, pois o prédio onde morava possuía grades e portão eletrônico, além de câmeras. 

O principal suspeito na época foi Alois, que inclusive teria questionado um amigo sobre o tempo que levava para um corpo se decompor. Ele chegou a ficar preso provisoriamente por um mês (em março de 2016), mas foi liberado por falta de provas. 

A mãe do garoto, Ariane, ainda reside em Balneário Camboriú. O casal não está mais junto. 

Seis anos se passaram e até hoje não há nenhuma resposta oficial. 

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O caso continua em aberto, a Polícia Civil só o encerrará se ele for solucionado – com Ícaro sendo localizado ou, em caso de morte, a ossada dele.

Núcleo de Desaparecidos faz campanha 

O diretor do Núcleo de Desaparecidos de Camboriú, Manoel Mafra, conversou com o Página 3 que desde o início sempre manteve contato direto com a mãe, Ariane, que segue morando em Balneário Camboriú. 

“A esperança é de que tenhamos informação do que aconteceu, se para nós já é angustiante, imagina para a família. Não temos nenhuma informação. Hoje o Ícaro já teria 13 anos. Ele simplesmente desapareceu. Não podemos desistir das buscas, focamos sempre em tentar localizar ele”, afirma.

“Não podemos desistir”

O cartaz da campanha que nunca parou (Divulgação)

Manoel diz que todos sabem que existe a possibilidade de Ícaro estar morto, mas que há chance dele estar vivo também. Segundo o diretor, ele sempre compara com o caso da Madeleine McCann, de Portugal, desaparecida em maio de 2007 – onde a polícia continua nas buscas até hoje. 

“Não podemos desistir, é um ser humano, uma criança, e não tem resposta sobre o caso. Existem ‘N’ possibilidades que podemos acreditar, enquanto não houver informação, vamos continuar divulgando, esperando que alguém possa dar uma resposta. Desde que começamos a campanha, que voltou com força ano passado, de concreto nenhuma informação chegou, mas recebemos várias situações que passamos para a Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Balneário, porque é responsabilidade deles investigar, dar prosseguimento e desvendar esse mistério”, pontua.

Mais de duas mil noites

O diretor salienta que não sabem exatamente como está o caso junto da Polícia Civil, mas que fazem seis anos, mais de duas mil noites em que Ariane vai dormir pensando ‘o que aconteceu com o meu filho? Será que vai ter solução?’. 

“A gente se coloca na posição de todos os familiares, temos contato com a tia, na época o pai veio para Balneário [eles são de São Paulo], mas hoje não tenho mais contato com esse outro lado da família, que é de SP. O que sabemos é que aconteceu algo, mas não podemos incriminar ninguém porque pode ser injustiça. O foco é a busca por ele, a busca por uma resposta”, acrescenta.

Mãe acredita no reencontro

Segundo Manoel, Ariane acredita na possibilidade do reencontro, de ter o menino com ela novamente, mesmo depois de tanto tempo. 

“Tem a possibilidade de ele estar vivo e é nisso que nos apegamos mais. A dor da perda é terrível, mas a dor da dúvida é uma dor talvez maior ainda. Se perguntar para ela se ela tem filhos… o que ela vai dizer? É o único filho dela. Onde ele está? É angustiante, triste, aconteceu e continua sem solução. Tentamos dar amparo emocional para ela e de não desistir”, comenta.

Esperança não morre

O Núcleo de Desaparecidos está constantemente divulgando o caso nas redes sociais através de fotos e vídeos, e inclusive já levaram informações para outros países, como na Argentina, pois há possibilidade de Ícaro ter sido sequestrado e ter sido levado para outro local. 

“Continuamos com esperança, a esperança é a última que morre. Enquanto não houver nada concreto, continuamos em busca. Temos site que criamos exclusivamente para receber informações (https://nucleodecombateapedofilia.com.br/), lá as pessoas podem repassar informações em anônimo, se não quiserem se identificar”, completa.

Se você viu Ícaro, sabe onde ele está ou possui alguma informação que pode contribuir com o caso, acione a Polícia Civil via 181.

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