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Operação Liberdade, no centro de Balneário, não tem hora para acabar

O secretário Antônio Gabriel Castanheira Junior falou com o Página 3 sobre a Operação Liberdade, que vem acontecendo no centro e não tem data para acabar – com viaturas fixas e rodando pela área central de Balneário 24h. 

“Quando fazemos uma operação desse porte, tiramos uma estrutura organizada que atuava no tráfico nessa localidade. Porém, eles [os traficantes] saem dali e se movimentam para outros lugares próximos, por isso é tão importante que a comunidade registre ocorrência se ver ou suspeitar de algo. Não vamos vencer a batalhar em uma ou duas semanas, teremos que continuar até realmente reduzir os casos. Esse último final de semana foi de muitas ocorrências: cinco mandados de prisão, recuperamos veículos furtados, além de cinco bicicletas, pegamos um ladrão que estava assaltando farmácias”, pontua.

Pautar a mudança de amanhã

O secretário aponta que as operações que vêm acontecendo na cidade são baseadas em números apurados há meses pelo setor de Inteligência da GM, para então colocar a estrutura na rua, a exemplo da ação do centro. O prefeito Fabrício Oliveira também participa e ajuda a definir como será a operação, aprovando ou não as ideias de Castanheira.

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(Divulgação/GM)

“É tudo com base em número, não é achismo. Sei que muitos não gostam de mim, que fazem um jogo político, mas estou aqui para trabalhar. Eu conheço o sistema, temos informações, as operações servem para produzir números, que podem ser levados à nível estadual, para assim talvez conseguirmos mudar as leis que hoje beneficiam o crime, como o entendimento de usar menores de idade no tráfico e ficar com pouca quantidade de drogas para ser visto como usuário. Estamos produzindo dados hoje para pautar as mudanças de amanhã. Não podemos ficar parados”, salienta.

Hipocrisia x drogas

Um exemplo de mudanças é também as ações que a Segurança, Saúde e Inclusão Social vem fazendo junto dos moradores de ruas, internando-os ou encaminhando-os para suas cidades de origem. 

“Estamos sendo exemplo para outras cidades. Estamos atacando em várias frentes, mostrando os efeitos das drogas, lembrando sempre que quando o assunto é tráfico há muita hipocrisia. Se tem traficante, é porque tem usuário. Reclamam de quem fuma maconha na praia… se quiserem, posso mandar tirar todos que estão fumando, encho um ônibus, vão para a delegacia, fazem termo circunstanciado e voltam a usar a droga. Não é só o andarilho que usa, tem aquele papo de ‘só fumo minha maconha’, mas reclamam de quem está na rua. Não faz sentido”, pontua, afirmando que é preciso abrir a ‘caixa de Pandora’, e que sabe que isso pode fazer com que venham críticas, mas que é preciso. 

“Falam que o usuário ou é doente ou é criminoso: ou seja, será internado ou vai para a cadeia. Criminalidade é um balde com uma torneira aberta, está transbordando, e as ações de segurança são uma colher de café. Tentamos tirar a água com essa colher, atacando o efeito e não a causa. Para ter efeito, tem que fechar a torneira”, completa.

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