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Balneário Camboriú
8 julho, 2025, 18:22

Profissionais da educação capacitados sobre segurança: “As vítimas que tentaram negociar, faleceram”

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Balneário Camboriú vem fazendo uma série de palestras e capacitações em escolas da cidade, com profissionais e também alunos, mas nesta quinta-feira (20) um ‘mega evento’ aconteceu no Hotel Sibara, reunindo dois mil servidores da rede pública e privada. 

O tema foi segurança escolar e o que fazer se um ataque acontecer. 

A cidade também está finalizando a contratação de vigilantes armados, que devem começar a trabalhar na próxima semana.

O secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior, contou ao Página 3 que nas capacitações vêm apresentando o histórico dos ataques em escolas, que iniciaram nos Estados Unidos, país que é ‘recordista’ em número de ataques – foram 131 somente de janeiro a março deste ano, vitimando 195 pessoas e ferindo 503 (no Brasil foram registrados, desde 2000, ao menos 18 casos, totalizando mais de 70 feridos e cerca de 40 mortes). 

“Explicamos também os perfis dos supostos agressores, que normalmente são jovens (o agressor da tragédia de Blumenau tem 25 anos). Contamos os detalhes, com base em estatísticas, para que as pessoas, esses profissionais da educação, entendam como começou, as características, para que consigamos chegar até o protocolo internacional de como agir em determinadas ações – o protocolo cita três pontos: 1) fugir, 2) esconder-se e 3) lutar”, explicou.

Importância de reagir: “você vai esperar a morte ou vai lutar?” 

Castanheira informou que o que costuma gerar mais questionamentos por parte do público é o terceiro ponto, que é lutar e explicou por qual motivo isso é necessário, com base em dados. 

“Quando você entra em contato visual com o agressor, quando tentou se esconder e não conseguiu, se você foi encurralado, a tua opção vai ser lutar. Afinal, você vai esperar a morte ou vai lutar? Explico que não adianta tentar negociar, implorar, pois o agressor não vai parar… isso tudo foi estudado, não foi uma criação nossa. Estudou-se vários ataques e percebeu-se que todas as vítimas que tentaram negociar, faleceram. Não te resta argumentar, isso não é uma opção… falar que tem mãe, que tem filho… não adianta. Todas as pessoas que tentaram negociar, morreram; e muitas que reagiram, obtiveram sucesso”, destacou. 

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Vigilantes serão treinados pela Segurança: neste momento, não há ‘perigo iminente’ em Balneário

O secretário disse que as denúncias sobre supostos ataques em Balneário Camboriú diminuíram, mas que ainda chegam algumas dúvidas. Tudo é repassado para a Polícia Civil e a Guarda Municipal, que segue fazendo a segurança das escolas da rede pública também consegue averiguar in loco. 

“Continuamos nas escolas até a contratação dos vigilantes armados, que está em fase final (a Segurança irá capacitá-los, para explicar de que forma devem agir nos colégios e creches municipais – serão 50 ao todo). Neste momento, não há nada que tenha chamado a nossa atenção, que possa caracterizar perigo iminente de ataque. Vale lembrar que é difícil prever o ataque, com o sistema que temos hoje é muito difícil. A câmera vai filmar, mas depois do que aconteceu que vamos conseguir ver como foi, assim como o alarme e o botão do pânico, que vai soar, vai nos acionar… porém, são medidas que podem reduzir os danos, mas que não evitam o ataque”, acrescentou.

Projeto piloto vai apresentar questionário para avaliar comportamento dos alunos

Castanheira também está elaborando junto com uma psicóloga um questionário que será aplicado com alunos, com o objetivo de criar um histórico comportamental. 

“Quero introduzir em uma escola como um projeto piloto para saber se vai dar certo. O foco é conhecer os alunos, ver de que forma eles pensam e se há potenciais agressores. Se der certo, podemos fazer isso em toda a cidade e até mesmo recomendar que o Estado reproduza. Se observarmos comportamento diferente em uma criança ou adolescente, queremos conversar com ela e com os pais, buscar entender o que está acontecendo. Também estou planejando treinar profissionais da educação, como os professores de Educação Física, para que observem certas coisas, comportamentos diferentes”, completa.

Divulgação/PMBC
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