Uma reunião para discutir a segurança nos arredores do Centro Educacional Municipal (CEM) Dona Lili, que fica na Rua Fermino Taveira Cruz, no Bairro da Barra, acontece nesta quarta-feira (6), às 19h, no Centro Comunitário da Barra (Rua Manoel Athanázio Corrêa, 2-310). A comunidade pode (e deve) participar.
O encontro contará com a presença do secretário de Segurança da cidade, Antônio Gabriel Castanheira Junior.
Segundo o presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Balneário Camboriú (CONSEGBC), Valdir de Andrade, o Conseg Sul (que contempla a região sul da cidade) vem recebendo muitas denúncias de alunos, pais, professores e moradores próximos do CEM Dona Lili sobre brigas frequentes, algazarras, bullying, depredação e possível uso de drogas nas entradas e saídas do colégio.
“É real mesmo, são recorrentes as colocações. Acreditamos que, por conta da área de invasão Vila Fortaleza, que fica nas proximidades, está acontecendo o tráfico de drogas nos arredores. Há informações que existe um comando dentro do Fortaleza (uma facção conhecida em Santa Catarina), e é um problema que temos que enfrentar, temos que blindar as escolas. O maior ultraje é permitirmos a delinquência, o tráfico, no entorno das escolas, seria a falência do Estado”, diz.
Valdir aponta que a direção da escola está sabendo e que os diretores e professores estão preocupados também.
“De algum lugar tem fornecimento das drogas, ao redor delas tem os ‘aviõezinhos’, que muitas vezes são menores de idade. O secretário Castanheira confirmou a presença, disse que está preocupado também, e inclusive vai nos passar um cronograma de ações que eles já têm”, acrescenta.
O advogado aproveita para citar que as reuniões que o secretário vem fazendo são positivas porque identificam causas e problemas de cada bairro.
“Todas essas informações, inclusive diagnósticos e filmagens, ajudaram eles na intervenção dos 55 mendigos que cometiam crimes na cidade (saiba mais aqui). As reuniões são muito válidas, eu sempre acreditei e defendi essa interação segurança x sociedade. A sociedade é o filtro”, pontua.