No último sábado ocorreram mais dois episódios envolvendo moradores de rua, uma mulher agrediu uma servidora da Abordagem Social e um homem tentou agredir funcionários do mesmo serviço, em dois dias seguidos.
A funcionária da Abordagem Social foi agredida fisicamente pela moradora de rua na Avenida Atlântica, durante ação para oferecer acolhimento na Casa de Passagem.

Mais uma vez o secretário de segurança Gabriel Castanheira reclamou: “A GM e a PM estão encaminhando para a delegacia essas ocorrências, mas se tentativa de homicídio não fica preso, não vai ser isso que vai ficar. Essas pessoas em situação de rua deveriam estar internadas para tratar a dependência química. A mulher que agrediu a funcionária da Abordagem Social saiu antes de nós da delegacia”, detalhou.
Na noite do mesmo sábado, durante uma abordagem um morador de rua atacou um agente do resgate, com um estoque, mas o golpe acertou o cinto evitando um ferimento.
No domingo, ele voltou a tentar agredir uma funcionária do Resgate.
Castanheira destacou -e é verdade, porque a reportagem tem presenciado situações desse tipo-, que ocorrências de agressão por parte de pessoas em situação de rua fazem parte do dia a dia, mas que agora estão divulgando porque os casos estão se tornando mais violentos.
O secretário de segurança defende uma ação mais contundente, exemplificando que o homem que tentou atacar o agente com o estoque, já acumulava 92 passagens pela polícia por furto, roubo, ameaça, dano e lesão corporal.