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Ação de anulação do processo de concessão do Complexo Mirante do Rio do Rastro chega ao TCE e MPE

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O pedido de anulação do resultado da avaliação do Processo de Manifestação de Interesse (PMI) para a concessão do Complexo Turístico do Mirante da Serra do Rio do Rastro, que já havia sido feito no ano passado à SCPar, chegou ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público Estadual (MPE), assim como foi levado ao conhecimento da Assembleia Legislativa. O processo também foi motivo de Moção de Repúdio aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores de Bom Jardim da Serra e pelo trade turístico local.

A ação de nulidade do PMI foi movida por um consórcio de empresas catarinenses liderado pela Volare Empreendimentos Turísticos, que entrou com recurso junto à SCPar, mas até hoje não recebeu resposta. A SCPar anunciou como vencedora a Wallya Advisors Assessoria Financeira, de São Paulo. A construção de um shopping e de uma estação de ski, constante do projeto da Vallya, causou reações negativas no trade turístico e em cidades da Serra Catarinense, por descaracterizarem a paisagem na área do Mirante. E foi um dos motivos da Moção de Repúdio da Câmara de Vereadores de Bom Jardim da Serra.    

No entanto, o pedido de anulação feito pela Volare tem como principais argumentos o descumprimento das regras do edital do Processo de Manifestação de Interesse por parte da SCPar, mas também leva em conta o total desconhecimento da empresa escolhida com relação ao espaço do complexo e a ausência de consultas junto à comunidade e a autoridades municipais e regionais. A Volare afirma ainda que a vencedora ignora a vocação natural dos terrenos e equipamentos a serem concessionados, a adequação estética e arquitetônica do projeto, impacto visual e ambiental do projeto.

Foi divulgado pelo Governo que o investimento inicial do projeto vencedor seria de R$ 119 milhões durante o período de concessão de 30 anos. Na Audiência Pública foram apresentados investimentos obrigatórios de pouco mais de R$ 51 milhões, sendo que, nos dois primeiros anos, os investimentos resumem-se ao pagamento da outorga e pequenas adequações e reformas nas estruturas no Mirante já existente. Pelo que foi apresentado na Audiência Pública, observou-se que os estudos foram desenvolvidos praticamente sem visitas ao local e à região. Os técnicos não realizaram reuniões, ou visitas técnicas aos integrantes do poder público de Bom Jardim da Serra e Lauro Muller (Câmara e Executivo), como também não interagiram com o trade turístico e o empresariado local.

Questiona-se também qual o critério adotado para valoração do projeto escolhido em R$ 1,7 milhões, pois não foram apresentadas planilhas de cálculo e despesas que comprovem este valor, considerando ainda que o mesmo está a nível de “anteprojeto”, e terá que ser desenvolvido o projeto executivo, e todos os projetos de engenharia complementares.

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As propostas foram entregues na SCPar no prazo previsto em edital, porém, não houve abertura pública das propostas dando conhecimento às partes, dos trabalhos realizados pelos concorrentes, não tendo a transparência necessária aos certames licitatórios previstos em lei. Em sequência, o estudo vencedor não foi disponibilizado à empresa concorrente para conferência das avaliações da comissão, mesmo após solicitações e manifestação administrativa.

Outro ponto importante é que o projeto só foi disponibilizado à empresa concorrente e ao público apenas três dias antes da Audiência Pública, o que demonstra a falta de transparência no processo e o não estímulo a uma discussão aberta acerca do projeto escolhido. Ainda há indícios de que o estudo vencedor sofreu alterações e correções do projeto entre o período de publicação da Ata de Avaliação e a publicação do estudo para análise pública.

(Texto produzido pelo Consórcio liderado pela Volare Empreendimentos Turísticos).

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