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Balneário Camboriú
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Museu a Céu Aberto é um diferencial de arte e cultura que Balneário Camboriú oferece para turistas e moradores

Em 2023 mais de 50 obras foram catalogadas, e há previsão de mais novidades em breve

Aprovado pela lei nº 4.634 em 9 de maio de 2022, o Museu a Céu Aberto (MCA) concentra seus esforços no estudo e na promoção das diversas expressões artísticas encontradas no cenário urbano. 

Sua principal missão é tornar a arte, a educação e o entretenimento acessíveis a todos, através de abordagens museológicas. 

O objetivo é impulsionar novas formas simbólicas de ocupação dos espaços públicos, eliminando as barreiras de acesso à cultura e se posicionando como um agente de transformação social. 

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Atualmente, o acervo do MCA abrange 307 obras urbanas catalogadas, abertas à visitação durante todo o ano, conferindo novos significados aos locais e oferecendo aos moradores e turistas agradáveis passeios pelas ruas da cidade. 

As atividades artísticas não cessam: somente em 2023, mais de 50 obras foram catalogadas, e há previsão de mais novidades em breve.

A pedido do Jornal Página 3, a artista e diretora de Artes da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, Lilian Martins, fez um roteiro, que pode ser feito de carro, de bike, a pé, desta atração turística, que mostra que a arte está ao alcance de todo cidadão em Balneário Camboriú.

Acompanhe: 

MCA

O Museu a Céu Aberto tem por objetivo fortalecer a cena cultural de Balneário Camboriú e democratizar o acesso às produções artísticas, sendo uma ferramenta para que as pessoas possam contemplar os murais, grafites e esculturas que são parte de um acervo já consolidado. Nossa cidade conta com uma grande diversidade cultural, inovação e criatividade, e a prova que o desenvolvimento da arte na cidade são os grandes murais que vem surgindo, dando cor ao concreto. Becos e paredes cegas são transformadas em lugares de passeio e fruição estética, acessível a todos os públicos, a pé, de bike, de carro e até de barco. Balneário Camboriú é uma das cidades com mais obras artísticas ao ar livre do Brasil, e cada vez mais tem apresentado recordes, como o mural mais alto do mundo, no Ed. Cosmos, com 111 metros e é assinado pelo artista Marlon Muk. 

As obras podem ser livremente consultadas através do mapeamento na cidade, por meio do website do MCA, no link https://culturabc.com.br/museu/mapa/

Quem passa na Avenida Martin Luther, em direção à BR 101, poderá presenciar o Muro  Jardim dos Lírios (obra 57), um grande mural que torna o muro de arrimo da prefeitura mais aprazível. 

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Seguindo na Avenida Panorâmica, a obra “O inverno nunca falha em se tornar primavera”. Para saber mais sobre essa obra, o processo criativo e o artista, assista o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=R0ZD8ER59TY  

Na Avenida das Flores, um grande painel homenageia os Bombeiros. 

Ainda na Avenida das Flores, no outro sentido, o muro da EMASA

Um agradável passeio à pé pode ser feito na praça junto ao elevado da 4ª Avenida, onde temos o Relógio do Sol feito pelo artista uruguaio Félix Peyrallo Carbajal. Félix foi um artista “multimídia”, músico, poeta, filósofo, partiu de casa construindo relógios do sol em toda América Latina, na Espanha e na França. A biografia completa do artista, “Félix” foi publicada por Ricardo Machado em 2021, e inclui o mapeamento de todas as obras, inclusive a nossa. 

Contíguo à praça, temos o elevado da 4ª avenida, completamente pintado. O complexo ainda contempla o Dog-park Shurastey, com o Memorial em homenagem a Jesse e Shurastey, e a quadra de basquete. Na sequência, a Praça General José de San Martin, com um busto de seu homenageado, e diversas intervenções de grafite na pista de skate.

No centro da cidade há vários murais e grafites bem próximos, o que possibilita trajetos a pé,  em toda a extensão das Praças da Bíblia e Higino Pio. 

O espaço que mais se beneficiou com as intervenções de arte na cidade foi o Beco do Brooklyn, a Rua 1100. São diversos murais e grafites que transformaram essa servidão no coração da cidade num ponto “cult” da cidade, e propiciou a abertura de empreendimentos de gastronomia e arte no local. É numa das faces do Ed. Cosmos na Rua 1100 que fica o mural mais alto do mundo. 

Também no centro, o CIC – prédio que abriga o Teatro, a Galeria de Arte e a Sede da FCBC, está passando por uma grande transformação das fachadas, em uma obra que o público pode acompanhar a execução. Os artistas estão criando uma composição complexa e fractal, com cores vibrantes, representando a multiplicidade das manifestações da arte e da cultura. Cada módulo terá uma referência no módulo anterior e uma nova cor, simbolizando a cultura que se transforma ao longo do tempo, congrega história e inovação. o conceito artístico se baseia em que cada fragmento representa um indivíduo com seus aspectos singulares, com seu repertório próprio, e dialoga com seu entorno, o que propõe novas composições. É assim que a identidade cultural local se constrói.

O MCA atua no mapeamento em toda a cidade. No Bairro da Barra, por exemplo, houve intervenções do projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura denominado “Janelas da Memória”. Os pilares da Passarela da Barra, com quatro grandes murais, promovem o diálogo da BC histórica e contemporânea. Todos as pinturas tiveram uma base de pesquisa da história do bairro, sendo os próprios moradores do bairro os protagonistas na concepção dos estudos. Hoje há mais de uma centena de intervenções artísticas no bairro.

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