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The Weeknd critica Grammy por não ser indicado. A reclamação é válida?

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Beyoncé lidera indicações

Por Guilherme Sobota

Não é como se o Grammy fosse digno de alguma defesa, mas a reclamação de The Weeknd – autor de um dos melhores álbuns do ano e um dos melhores de sua carreira, After Hours – parece mais como uma frustração pessoal e pontual do que qualquer outra coisa. O cantor foi às redes sociais esta semana criticar a organização do evento por não estar na lista de indicados, divulgados na terça, 24. “O Grammy continua corrupto. Vocês devem transparência a mim, meus fãs e à indústria”, escreveu ele no Twitter.

O Grammy e a Academia de Gravação, como diversas outras instituições tradicionais, têm o hábito de perder os bondes da história, mas deixar este ano um bom álbum de fora das indicações principais não parece ser algo tão grave.

O que seria muito grave em 2020: deixar de fora artistas, compositores, produtores e intérpretes de músicas ligadas ao Black Lives Matter, o movimento antirracista que tomou contornos internacionais após o assassinato de pessoas negras pela polícia nos Estados Unidos.

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Mas isso não aconteceu. Black Parade, de Beyoncé, concorre a quatro prêmios, incluindo gravação e canção do ano. Entre as indicações da cantora de R&B H.E.R. está I Can’t Breathe, para música do ano. The Bigger Picture, do rapper Lil’ Baby, concorre a melhor canção de rap e melhor performance de rap. Anderson Paak também tem duas indicações com sua música sobre brutalidade policial, Lockdown, melhor performance de rap melódico e melhor clipe. Até o country, gênero geralmente menos concentrado em discussões raciais, Black Like Me, de Mickey Guyton, recebeu uma indicação.

Entre muitos desastres possíveis, ainda é razoável olhar com certa admiração algumas das escolhas da Academia para o Grammy 2021: o grupo coreano BTS, fenômeno pop há alguns anos, enfim recebeu sua primeira e desejada indicação; as categorias de rock são dominadas por artistas mulheres, e há poucos trabalhos do gênero mais interessantes nos últimos anos do que os de Fiona Apple e Phoebe Bridgers, ambas indicadas; a multitalentosa Brittany Howard amealhou indicações com canções de seu álbum Jaime em cinco categorias diferentes.

Algumas escolhas, é óbvio, podem ser discutidas. Na categoria melhor álbum de rap, a Academia preteriu jovens talentos de grande sucesso, como DaBaby e Lil Baby, dando preferência a medalhões fortemente influenciados (ou mesmo provenientes) do hip-hop dos anos 1990, como Royce Da 5’9’’, Freddie Gibbs e Nas. A ignorada em The Weeknd, claro, não deixa de ser surpreendente, e também não apareceram nomes como Kehlani, Juice WRLD (rapper morto no ano passado aos 21 anos), Luke Combs (megassucesso da muito popular country music americana).

Nomes com pouca repercussão crítica e tímida acolhida de público, como a banda de soul-rock Black Pumas, o cantor e compositor Jacob Collier e o rapper D Smoke, por sua vez, estão concorrendo nas categorias principais. Por quê? Ninguém sabe. E esse talvez seja o ponto mais forte da crítica de The Weeknd (um artista que, no final de todas as contas, não precisa do Grammy para nada): há pouca transparência no processo de seleção da Academia.

No mais, um problema generalizado dos prêmios culturais e artísticos.

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Beyoncé lidera indicações

Mais importante prêmio da indústria da música, a edição 2021 do Grammy ocorre em 31 de janeiro, em Los Angeles, com apresentação do comediante Trevor Noah. A cantora Beyoncé liderou as indicações: nove nomeações, à frente de Dua Lipa, Taylor Swift e Roddy Ricch, que foram indicados seis vezes cada.

Swift e Dua Lipa vão competir pelo principal prêmio (álbum do ano) com Post Malone, Coldplay, Haim, Jacob Collier, Black Pumas e Jhene Aiko.

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