Ao longo da história a violência sexual é uma das armas de guerra mais recorrentes para desmoralizar uma sociedade. Ela não tem religião, nem raça e destrói laços sociais. Demonstra o poder sobre o destino não apenas de vidas, mas também de corpos e almas.
No meio de uma guerra, um estrangeiro que se identifica como colaborador humanitário, aproveita a fragilidade feminina para selecionar algumas mulheres e colocá-las em sua coleção de pensamentos sexuais do fundo de seu poço de obscenidades.
Lamentável momento do ridículo mamãe que fala, esse ser minúsculo sem sentido de existência, falso político de indesejável convivência.
O deputado estadual Arthur do Val, do partido Podemos de SP, demonstrou sua melhor habilidade política. Falar obscenidades e voltar da Ucrânia com o rabo no meio das pernas após um fiasco na ida.
“As Ucranianas são fáceis de pegar porque são pobres”. Essa pérola grotesca foi a frase de campanha desse ser que se diz candidato ao governo de São Paulo.
Nem a Ucrânia muito menos o estado Paulista, merecem coexistir com tal criatura que não respeita ninguém, que não tem noção do que seja ajuda humanitária, que não tem nada a oferecer que se aproveite.
Quando ouvimos de alguém “você é a única pessoa que tenho no mundo”, e esse pseudo candidato a trucida com dejetos verbais, como fica seu destino? Para que lado você caminha?
Voltar para casa, por vezes às lágrimas ao ter perdido tudo em um dia de guerra, demonstra quanto pesa uma bomba que não para. Encontrar nossos parentes e amigos afaga o abraço da falta de água, aquecimento, e comida em casas destruídas pelo míssil.
As mentiras de ambos os lados, fazem a dúvida ser o corredor humanitário para muitos. Os camponeses, os pobres e os incapazes são as vítimas fáceis da bomba, que não pensa no destino apenas segue ordens.
Repetir o erro das guerras que trazem perdas financeiras, são tão duras quanto as barricadas que desenham rumos e fazem barreiras com destinos indesejados.
Cessar-fogo é uma espera de rendição, que inclui livrar hospitais em chamas, com pacientes sangrando por causa da bala, e não pela doença.
Nossas lembranças vão embora, e com elas nossa vida de desfaz como uma nuvem, que passou com os anos no tempo que tínhamos para viver e sermos felizes com quem estava ao lado e nos curtindo por estarmos juntos, realizando projetos, respirando o mesmo ar que nos fez gente e que ainda passa para dizer que ao menos estamos vivos, porém, não sabemos mais quem somos.
Por isso é necessário fazermos o primeiro movimento, tomarmos a iniciativa, caso contrário não será possível acontecer nada, nem de um lado, muito menos do outro lado doído, que ainda aguarda a mudança e seus resultados.
Corremos o risco do isolamento e da saudade, daqueles que se foram em fuga da guerra, e que abandonaram suas casas e a nós. Será que estamos preparados para perder novamente? Como escreveu Carlos Drumond de Andrade, “Eu quero ser o perdedor, que ganha do seu medo”.