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Câmara aprova texto-base de projeto que regulamenta apostas esportivas

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(FOLHAPRESS) – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (13) o texto-base do projeto de lei das apostas esportivas online, as apostas de alíquota fixa, que traz uma estimativa de arrecadação de R$ 1,6 bilhão em 2024, de acordo com projeções do governo.

A aprovação ocorreu de forma simbólica, sem contagem nominal dos votos. Apenas alguns parlamentares do PSOL e do Novo votaram contra.

Inicialmente, o plano do governo era que a regulamentação das chamadas “bets” tramitasse via MP (medida provisória), mas houve um acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que ele fosse transformado em um projeto de lei.

O texto tem de passar agora por votações de destaques, que podem alterar pontos específicos, e depois segue para análise do Senado.

A proposta aprovada manteve a carga tributária de 18%, que havia sido proposta inicialmente por Lula e que é base para os cálculos de quanto o governo pode arrecadar com a atividade no país.

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O valor da outorga para uma empresa poder atuar no Brasil foi estimado em R$ 30 milhões, mas o tempo de duração da autorização, que inicialmente no relatório estava em cinco anos, foi reduzido para três, o que era uma demanda do governo.

O relatório do projeto de lei alterou a distribuição da verba, reduzindo o montante para a seguridade social, e contemplando dois ministérios que recentemente foram usados para abrigar o centrão -Esporte e Turismo.

A MP enviada pelo governo no primeiro semestre previa que a rubrica social teria direito a 10% das arrecadações de loterias, após os descontos. O relatório do deputado Adolfo Viana (PSDB-BA), publicado nesta terça-feira (12), prevê que este montante passe a 2%.

Antes, o Esporte tinha direito a receber 3% da arrecadação das apostas, valor que sobe para 4% pelo projeto. Já o Turismo, que sequer aparecia na MP, foi contemplado com 4%, com mais 1% para a Embratur.

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula a Silva (PT) demitiu a ex-atleta Ana Moser do Ministério do Esporte para contemplar o deputado federal André Fufuca (PP-MA), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como parte da minirreforma eleitoral para dar mais espaço ao centrão dentro do Executivo.

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Antes, no final do primeiro semestre, Lula já havia exonerado Daniela Carneiro do Turismo e passado a pasta para Celso Sabino (União Brasil-PA).

Ambos os ministérios foram beneficiados com o projeto de lei, em comparação com a medida provisória anterior do governo.

As apostas esportivas terão sua gestão divida entre Esportes e o Ministério da Fazenda, que ficará responsável pela arrecadação. O secretário do tema deve ser o advogado José Francisco Manssur, que trabalhou na elaboração do tema e faz parte da equipe do ministro Fernando Haddad -a estrutura da secretaria e o cargo, no entanto, ainda precisam ser criados pelo Executivo e aprovados no Congresso.

O projeto de lei também traz um dispositivo que pode permitir cassinos online e apostas em competições de games virtuais, os eSports.

O trecho não constava na MP, tendo sido incluído no relatório de Adolfo Viana.

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No texto protocolado por ele na noite desta terça, além dos “eventos reais de temática esportiva”, também está prevista dentro da proposta a possibilidade de que apostas de alíquota fixa tenham como objeto “eventos virtuais de jogos online”.

Tal dispositivo autoriza os games, ou eSports, mas também abre brecha para o cassinos online -na prática, jogos de azar em ambiente virtual.

“Um ponto positivo incluído nesse substitutivo ao projeto de lei foi a ampliação das apostas de quota-fixa para além de eventos de temática esportiva. Com isso, a definição de ‘jogos online’ abriu a porta para exploração de apostas em eventos não esportivos, bem como ‘eventos virtuais’, o que abarcaria, por exemplo, cassinos online”, afirmou o advogado Udo Seckelmann, especialista no tema do escritório Bichara e Motta Advogados.

Segundo ele, também está dentro das possibilidades do novo projeto os bingos virtuais.

Os jogos de azar são proibidos no Brasil desde 1946, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra. Já os bingos e caça-níqueis foram desautorizados a funcionar em 2004, já durante o primeiro governo de Lula.

Ainda foram contempladas de forma explícita outras instituições do setor com o novo relatório, como 0,4% ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), 0,24% ao Comitê Paralímpico (CPB) e 0,13% ao Comitê de Clubes (CBC), dentre outros órgãos semelhantes.

Antes, estava previsto apenas recursos para o Sistema Nacional do Esporte, do qual essas entidades fazem parte, mas sem determinação. No total, a área esportiva –com exceção do futebol- subiu de 4,36% para 6,36%.

Atualmente, as empresas de aposta esportiva que atuam com o público brasileiro, as “bets”, funcionam em uma zona cinzenta da legislação. Tem sede no exterior, mas trabalham com usuários brasileiros e não pagam impostos no país.

Um projeto de lei para autorizar as empresas de apostas com alíquota fixa a funcionar no Brasil foi aprovada, inicialmente, no final de 2018, ainda sob o governo de Michel Temer.

Após a aprovação pelo Congresso, o tema precisaria ser regulamentado pelo Executivo. O governo de Jair Bolsonaro (PL), no entanto, postergou essa tarefa por seus quatro anos e terminou sem que fosse editada nenhuma medida.

Isso criou um limbo legal, que permitiu a proliferação das empresas do setor com atuação no país, mesmo sem legislação específica ou fiscalização.

No início do ano, o Ministério Público de Goiás deflagrou a primeira fase da Operação Penalidade Máxima, que desmontou uma organização criminosa que atuava aliciando jogadores e manipulando resultados do Campeonato Brasileiro para ganhar dinheiro com apostas.

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