Na última sexta-feira (15), gestores de 32 escolas da rede pública (municipal e estadual) e privada de Balneário Camboriú participaram, na Câmara de Vereadores, de uma capacitação focada na evacuação escolar, um projeto de segurança preventiva voltado à criação e à execução de rotas de fuga em situações como incêndio e/ou problemas climáticos, etc.
O encontro foi promovido pela Defesa Civil e Secretaria de Educação de Balneário Camboriú em parceria com o Corpo de Bombeiros.
O diretor da Defesa Civil da cidade, Fabrício Mello, explica que foi realizada uma palestra sobre o Plano de Abandono Escolar, onde falaram sobre as ações a ser implantadas nas escolas.

“Foi bem elucidativo. O pessoal pôde tirar dúvidas e deixamos bem claro que não é o mesmo protocolo a ser seguido em casos de ataque e/ou invasão. É outro procedimento, este é focado em incêndios, podendo entrar outros motivos, como situação meteorológica/climática, a exemplo se ocorrer uma inundação nas proximidades da escola e as crianças precisem ir embora, ou até algum problema na edificação, como um vazamento de gás”, explica.
O Plano de Abandono Escolar, já implementado de forma individual em algumas escolas do município, consiste na retirada organizada e segura da comunidade escolar (alunos, professores e servidores) até a rua ou espaço aberto seguro. Os gestores foram orientados com dicas práticas de sistemas preventivos e evacuação para estabelecer uma rota de fuga na escola, escolher um ponto de encontro.
“As escolas têm até fim de outubro para enviar um exercício simulado de abandono de área em vídeo, que será avaliado por nós da Defesa Civil e pelos Bombeiros, e iremos dar o retorno até novembro, quando iremos citar os pontos fortes e de melhoria na evacuação. Então, em 30/11, faremos a cerimônia de certificação das escolas”, diz.
Fabrício aponta que o programa tem como característica o fato de que todas as escolas possuem condição de estarem preparadas para evacuação, independente da estrutura que possuem, se tem alarme ou não, etc.
“A pessoa pode usar apito, buzina, etc. se não contar com alarme. O nosso programa é adaptável de acordo com cada escola. Por isso, a ideia é focar na organização. Depois disso vem questões de melhorias de acesso, saída de emergência, etc.”, completa.