Depois de identificar duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-19 no país, JN.1 e JN.3, o Ministério da Saúde recomenda nova dose da vacina bivalente para maiores de 60 anos e imunocomprometidos acima de 12 anos, que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses.
De acordo com a Nota Técnica 83/2023, emitida pelo Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú liberou uma nova dose de reforço a partir desta quinta-feira (7).
O imunizante estará disponível em todas as salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde, das 8h às 12h e das 13h às 17h, com exceção da UBS Central, que não fecha para o almoço.
Segundo informações do Ministério da Saúde, a JN.1, inicialmente detectada em exames realizados no Ceará, vem ganhando proporção global, correspondendo a 3.2% das detecções no mundo. A sublinhagem JN.3, também verificada recentemente no estado nordestino, vem sendo monitorada pelo Ministério nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás nos últimos meses.
As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Vacinação em 2024
Em outubro, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da vacina Covid-19 pediátrica no calendário nacional de vacinação e a vacinação da população de alto risco para agravamento da doença, a partir de 2024.
Os dados no Brasil e no mundo apontam que as medidas de prevenção e controle para Covid-19 devem ser reforçadas em crianças para protegê-las das formas graves da doença e amenizar a propagação do vírus SARS-CoV-2 na população em geral.
Por isso, a partir do próximo ano, a vacinação contra a Covid-19 terá como foco as crianças de 6 meses e menores de 5 anos. Nessa faixa etária, o esquema vacinal completo contará com três doses, que deverão ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados: 1ª para a 2ª dose: intervalo de 4 semanas; e 2ª para a 3ª dose: intervalo de 8 semanas. A criança que tiver tomado as três doses em 2023, não vai precisar repeti-las no ano que vem.
Após os 5 anos de idade, crianças e adultos que integram os grupos prioritários receberão uma dose de reforço em 2024. São eles: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.
Esses grupos são os que possuem maior risco de desenvolver as formas graves da doença.
A inclusão desse público já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) e do Programa Nacional de Imunização (PNI).