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Editor de tabloide sensacionalista admite que omitiu matérias que prejudicariam Trump

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O ex-presidente Donald Trump voltou nesta sexta-feira (26) ao tribunal em Nova York onde passa por julgamento criminal. Na audiência, um ex-editor de um tabloide sensacionalista fez fortes acusações e disse que ocultou matérias para beneficiar o então candidato à Casa Branca.

A defesa do republicano, no entanto, alega que a prática é comum nos jornais e que as supressões foram feitas para evitar constrangimentos familiares.

Ex-editor do National Enquirer, David Pecker descreveu ao longo da semana as práticas de um dos tabloides mais populares do país para publicar apenas informações positivas sobre Trump e negativas sobre seus rivais políticos.

No seu terceiro dia de testemunho para o júri, Pecker disse que o National Enquirer pagou para “pegar e matar” duas dessas matérias que poderiam prejudicar as chances do republicano de vencer a eleição contra a democrata Hillary Clinton.

Pecker admitiu que suprimiu um relato sobre o suposto caso de Trump com a ex-modelo da Playboy Karen McDougal, entre 2006 e 2007, mesmo que esse assunto pudesse alavancar as vendas de seu jornal. Ele disse ainda que houve um pagamento de US$ 150 mil (R$ 775 mil) por parte da editora pela exclusividade do conteúdo.

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Segundo ele, seu objetivo era proteger Trump para que esse tipo de notícia negativa não interferisse em sua campanha eleitoral. “Compramos a história para que não fosse publicada em nenhum outro meio”, disse Pecker. “Não queríamos que prejudicasse Trump ou causasse danos à sua campanha.”

A estratégia não teve o sucesso esperado, já que o The Wall Street Journal a publicou na véspera das eleições, o que não agradou e gerou cobranças diretas de Trump a Pecker.

À medida que os possíveis escândalos se acumulavam no período que antecedeu a eleição de 2016, Pecker teria sugerido ao advogado pessoal do republicano, Michael Cohen, que ele realizasse o pagamento à atriz pornô Stormy Daniels para silenciá-la acerca de um suposto caso extraconjugal com Trump. “Não sou um banco”, teria dito o editor a Cohen.

Pecker é a primeira testemunha no caso, que acusa o ex-presidente de falsificar registros comerciais para encobrir o pagamento a Daniels. A defesa argumentou que o pagamento foi feito para poupar o constrangimento de sua família, não para reforçar sua campanha. Trump nega que o caso tenha ocorrido.

Durante o interrogatório, o advogado de Trump, Emil Bove, tentou minar a credibilidade de Pecker. Bove perguntou à testemunha sobre outro pagamento de US$ 30 mil (R$ 155 mil) a um zelador da Trump Tower que disse que o magnata havia gerado um filho fora do casamento.

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“Teria sido uma grande perda para a editora perder o controle da história?”, perguntou o advogado, ao que a testemunha assentiu.

Pecker teria falsificado o lançamento do pagamento em seus registros comerciais. A revista, mais tarde, concluiu que a história era falsa, mas o então advogado de Trump, Cohen, instruiu a editora a não liberar o porteiro do acordo realizado até o fim das eleições.

Trump se declara inocente de 34 acusações de falsificação de registros comerciais apresentadas pelo promotor distrital de Manhattan e nega ter tido um encontro sexual com a atriz em 2006.

O empresário é o primeiro ex-presidente a enfrentar acusações criminais. O julgamento, que deve se estender até maio, pode ser o único de seus quatro processos criminais a ser concluído antes de sua revanche eleitoral de 5 de novembro contra Joe Biden.

Um desses casos, que acusa o ex-presidente de tentar anular sua derrota em 2020 para Biden, foi adiado pela Suprema Corte dos EUA, que ainda avalia o argumento de Trump de que os presidentes devem ser imunes por ações realizadas enquanto estão no cargo.

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O juiz Juan Merchan ainda não se pronunciou sobre um pedido dos promotores para punir Trump por supostamente violar uma ordem de silêncio que o impede de criticar publicamente testemunhas, alguns funcionários do tribunal e seus parentes.

Merchan disse que realizaria uma audiência na próxima quinta-feira para examinar o que os promotores dizem ser outras violações da determinação. Trump poderia ser multado em US$ 1.000 por cada violação ou ser preso, embora os promotores digam que não estão buscando a prisão neste momento.

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