- Publicidade -
- Publicidade -
22.3 C
Balneário Camboriú

Eduardo Pimentel (PSD) é eleito prefeito de Curitiba

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

HOJE: Balneário Camboriú participa de movimento inédito no Brasil com simulado de desastres naturais

A Defesa Civil de Santa Catarina realiza, neste domingo (18), o maior exercício coordenado de evacuação e resposta à...

Balneário Camboriú realiza operação ‘Fiscalização Máxima’ nesses próximos dias

Na tarde desta sexta-feira (16), a prefeitura de Balneário Camboriú iniciou a operação Fiscalização Máxima, que envolve diversas secretarias...

Nova diretoria da AMPE será empossada na terça-feira com muitos projetos para Balneário Camboriú

A Associação de Micro e Pequenas Empresas de Balneário Camboriú (AMPE/BC) empossa na próxima terça-feira (20), às 19h30, sua...
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), foi eleito prefeito da cidade neste domingo (27). Ele derrotou a apresentadora e comentarista Cristina Graeml (PMB).

Com 92,24% das urnas apuradas, Pimentel, apadrinhado pelo atual prefeito Rafael Greca (PSD) e pelo governador do Paraná Ratinho Junior (PSD), tinha 57,31% dos votos válidos ante 42,69% de Cristina.

Cristina e Pimentel protagonizaram uma campanha quente, com ataques permanentes. Pimentel está ligado à “direita tradicional”. Já Cristina é da “direita radical”, com forte presença nas redes sociais.

Além de ter as máquinas municipal e estadual como aliadas, Pimentel entrou na corrida eleitoral com a maior coligação entre os dez concorrentes: PSD se aliou ao Novo, PL, MDB, Republicanos, Pode, Avante e PRTB.

Desde o início da campanha, ele figurou numericamente à frente de todos os candidatos nas pesquisas realizadas pela Quaest. Mas a disputa com Cristina foi acirrada nas urnas do primeiro turno, o que fez com que sua campanha mudasse quase toda a estratégia para o segundo turno.

- Continue lendo após o anúncio -

Para enfrentar uma candidata alinhada com o bolsonarismo, Pimentel escalou apoiadores da direita como o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo) e reduziu o espaço na propaganda da tevê de padrinhos políticos como o prefeito Greca, chamado por Cristina de “prefeito lulista”.

Pimentel também explorou fragilidades e polêmicas da adversária, chamada por ele de “extremista” e “aventureira”. Passou a dizer que era o candidato da ciência e que a rival dividia Curitiba.

Ele também fez acenos discretos ao eleitorado da esquerda, que ficou sem representantes no segundo turno. Na véspera da eleição deste domingo, pediu para que o eleitor não anulasse o voto. “Se for para anular, que seja para anular o ódio”, afirmou ele, em referência à candidata bolsonarista.

A campanha de Pimentel também enfrentou desgastes, especialmente no primeiro turno, como a nomeação do sogro do candidato a vice.

O ex-deputado federal Paulo Martins (PL), agora eleito vice-prefeito, atuava na assessoria especial do governador Ratinho Junior até junho deste ano, quando foi exonerado para participar das eleições. Na sequência, contudo, o sogro de Martins, Cezar Orlando Gaglionone, que já atuava na Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), ganhou exatamente o mesmo cargo deixado por ele, na assessoria da governadoria. Após a repercussão, em setembro, Gaglionone foi demitido. O governo estadual não comenta o caso.

- Continue lendo após o anúncio -

O desgaste maior, contudo, envolve a prefeitura de Curitiba e uma suposta coação de servidores para que houvesse colaboração financeira à campanha. Áudios vazados na última semana da campanha do primeiro turno revelaram um superintendente da prefeitura dizendo a servidores que eles precisavam comprar convites do jantar em apoio a Pimentel, que isso “já veio determinado” e “não tem como negociar”.

Nos áudios, ele sugere que há mais gente envolvida neste esquema de arrecadação, incluindo seu superior direto e outros superintendentes. Mas ele não falou com a imprensa e foi exonerado após a repercussão do caso.

A prefeitura tratou como fato isolado e a campanha de Pimentel negou qualquer participação, repudiando a atitude do superintendente. O caso está sendo investigado na Justiça Eleitoral e ainda não há um desfecho.

Formado em Administração, Eduardo Pimentel Slaviero, 40, é membro da família Slaviero, dona da rede de hotéis homônima, e neto de Paulo Pimentel, governador do Paraná entre 1966 e 1971 e megaempresário da comunicação até 2011, quando concluiu a venda de jornais, rádios e tevês. Também é irmão do atual diretor-presidente da Copel (Companhia Paranaense de Energia), Daniel Pimentel Slaviero, indicado para o cargo pelo governador Ratinho Junior.

Antes de ser eleito vice-prefeito em 2016 e 2020, Pimentel havia disputado uma eleição em 2010 para deputado estadual pelo PSDB, mas saiu derrotado. Depois acabou nomeado pelo então governador Beto Richa (PSDB) para a diretoria da Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná) e seguiu em cargos públicos até a eleição de 2016.

- Continue lendo após o anúncio -

No período em que estava no mandato de vice, também foi secretário municipal de Obras Públicas por dois anos. No início de 2023, quando seu grupo político já articulava sua candidatura à prefeitura, também foi chamado para ser secretário estadual das Cidades, onde ficou por um ano.

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas