- Publicidade -
- Publicidade -
19.1 C
Balneário Camboriú

Brasil passa a quarto maior mercado de voos nacionais do mundo

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

O Calçadão fracassou: momento de tomada de decisão, por Celso Eduardo Rauen

Balneário Camboriú sempre foi uma cidade dinâmica, que se reinventa ao longo dos anos. Nos anos 60, 70, 80...

Veja lista de associações investigadas por descontos indevidos na aposentadoria

De acordo com as investigações, as entidades descontaram o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024. Segundo o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, ainda é precipitado dizer que todo esse valor é ilegal.

Após seis anos justiça reconhece inexistência de crimes por parte da Multimoney e de Duda Cunha

... lembrando que não houve sequer, salvo engano, autuação administrativa nem disciplinar do Banco Central contra a Multimoney e/ou seus gestores,propondo assim o MPF o arquivamento dos autos e do inquérito policial para os devidos fins.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil se tornou o quarto maior mercado de voos domésticos do mundo em 2024, representando 1,2% do total global. Com o aumento da demanda por voos nacionais, o país subiu uma posição no ranking mundial. Estados Unidos e China lideram com 15% e 11% respectivamente, de acordo com a Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos).

A recuperação do número de passageiros no Brasil segue o mesmo ritmo dos países que lideram o ranking mundial como Estados Unidos, China, Índia e Japão. Em 2024, a demanda por voos domésticos no Brasil superou a média global: enquanto o crescimento mundial foi de 5,6%, o mercado brasileiro avançou 6,6%, segundo a Iata. Até julho, 44 milhões de passageiros foram transportados em voos nacionais.

Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a aviação comercial brasileira teve o melhor setembro de sua história. Em voos nacionais e internacionais, os aeroportos brasileiros movimentaram quase 10 milhões de turistas, volume 5,7% maior ao total registrado no mesmo período do ano passado. Em operações dentro do país, o indicador cresceu 4,3% no mês, com mais de 7,9 milhões de pessoas transportadas, recorde para período desde 2000, quando a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) passou a divulgar os dados.

O mercado doméstico no Brasil já recuperou quase toda a demanda registrada no mesmo período de 2019 (99%), segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). No entanto, as companhias aéreas têm perspectivas limitadas de crescimento, pressionadas por dívidas acumuladas durante a pandemia de Covid-19, quando a receita despencou, mas os custos foram mantidos.

“Superar as dívidas acumuladas durante a pandemia vai levar décadas. As companhias lutam para sobreviver em meio às dívidas, à falta de infraestrutura e às baixas perspectivas de crescimento macroeconômico”, afirma Gianfranco Zioni Beting, consultor aeronáutico e cofundador da Azul Linhas Aéreas.

- Continue lendo após o anúncio -

Em 2020, o número de passageiros caiu 54,05% em comparação a 2019, passando de 93,8 milhões para 43,1 milhões. A pandemia foi o choque global de maior impacto negativo no setor da aviação desde a década de 1990. Ocorreu uma queda de 93% do mercado logo após os primeiros meses de 2020.

Apesar da recuperação da demanda, as empresas evitam falar em previsão de preços das passagens para o final deste ano e para 2025. Para especialistas, a variação do preço do dólar e do petróleo são os principais fatores de pressão. O combustível representa a maior despesa para as companhias aéreas, correspondendo a cerca de 36% dos custos, segundo a Abear.

Em nota, as empresas Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. e Latam Airlines afirmam que os preços das passagens aéreas são dinâmicos, sazonais e sofrem a interferência de diversos fatores. Entre eles, destacam-se os valores de combustível, câmbio, demanda pela rota, data e destino do voo.

Especialistas apontam uma combinação de fatores para explicar o crescimento da demanda por voos domésticos no Brasil. Um dos principais é o aumento do interesse por destinos menos explorados. As viagens para as regiões Norte e Nordeste têm impulsionado essa demanda, com o estado do Pará liderando o crescimento neste ano, com aumento de 17% na oferta de assentos em relação ao ano passado, conforme relatório da empresa de gestão de banco de dados ForwardKeys.

Ceará e Pernambuco estão entre os principais estados com ampliação da capacidade de assentos domésticos, mantendo um crescimento estável em 2024 e com boas expectativas para o ano seguinte.

- Continue lendo após o anúncio -

Para Jeanine Pires, consultora de empresas de turismo e especialista no setor de aviação, o perfil dos passageiros está mudando. “Para atrair mais clientes, as companhias aéreas oferecem maior flexibilidade em cancelamentos, mudanças e alterações. Essa estratégia busca atender às expectativas dos passageiros, que não desejam ser penalizados por adversidades externas”, afirma.

Outro fator decisivo para explicar a recuperação é a infraestrutura. Segundo a Abear, houve um crescimento de 6% na capacidade de aeroportos em relação ao período pré-pandemia. No entanto, especialistas afirmam que a infraestrutura existente não acompanha o ritmo da demanda crescente por voos domésticos no Brasil, representando um obstáculo para o avanço das companhias.

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas