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Álcool pode envelhecer o cérebro mais cedo do que se pensava

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Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

O consumo de álcool leva ao envelhecimento do cérebro mesmo em adultos jovens. De acordo com pesquisa publicada em fevereiro no periódico Alcohol: Clinical & Experimental Research, a bebida provoca mudanças que podem comprometer o desempenho cognitivo. Conduzido por cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, é o primeiro estudo a demonstrar essa associação usando uma ferramenta de inteligência artificial.

Já se sabe que o hábito de beber em excesso leva ao declínio cognitivo. “O álcool é sabidamente tóxico, ele deprime o sistema nervoso central e, cada vez que a pessoa bebe em excesso, morrem milhares de neurônios”, explica o neurologista Ivan Okamoto, do Hospital Israelita Albert Einstein. O abuso está por trás de um quadro chamado demência alcoólica, que afeta a memória e a cognição. “O cérebro atrofia a longo prazo. É um quadro irreversível”, adverte Okamoto.

Para investigar a relação entre hábitos de consumo etílico e desempenho cognitivo, os autores avaliaram 58 voluntários com idades entre 22 e 40 anos que reportaram beber de forma leve ou moderada. Eles foram submetidos a testes cognitivos que medem a chamada flexibilidade comportamental, capacidade que permite adaptação a mudanças, por exemplo. Todos também passaram por exames de ressonância magnética.

Depois, uma ferramenta de inteligência artificial cruzou todas as informações, incluindo idade, cronologia do uso do álcool e o desempenho no teste de modo a estimar a idade cerebral. Os resultados mostraram que, quanto maior a pontuação no uso do álcool, maior a quantidade de erros na avaliação e maior a aceleração do envelhecimento do cérebro.

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Segundo os autores, os achados sugerem que mesmo pequenas quantidades da substância podem envelhecer o cérebro mais cedo do que se acreditava. No entanto, mais pesquisas são necessárias para explorar esse efeito e o impacto no declínio cognitivo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe um padrão de consumo de álcool que seja absolutamente seguro. Mesmo em baixas doses, a bebida pode trazer riscos à saúde. Mas os impactos dependem de vários fatores, incluindo quantidade, frequência e características pessoais.

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos considera que o consumo moderado se caracteriza por, no máximo, duas doses de bebida por dia para os homens e apenas uma no caso das mulheres.

“O alcoolismo é uma doença e, quanto mais cedo a pessoa começa a beber, maior o risco de dependência”, frisa Ivan Okamoto. “É difícil falar em doses, pois depende da sensibilidade de cada um à bebida. Muitas vezes, a pessoa nem percebe que está alterada. Por isso, para dirigir, a tolerância é zero”, lembra o neurologista.

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