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Quase metade dos alunos ainda leva celular para escola apesar de veto, diz pesquisa

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Quase metade dos alunos dos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e do ensino médio continua a levar celulares para a escola apesar da lei que vetou o uso do dispositivo nas instituições, mostra pesquisa divulgada pela Frente Parlamentar Mista da Educação nesta terça-feira (27).

Entre os que levam, 54% dizem usar o aparelho na sala de aula, enquanto 32% usam no banheiro. A maioria costuma deixar o aparelho guardado na mochila ou nos bolsos da calça ou da blusa. Cerca de um terço, por outro lado, diz não utiliza o telefone na escola.

A pesquisa foi realizada em uma parceria da frente parlamentar com a Equidade.Info, uma iniciativa do Lemann Center da Escola de Pós-Graduação em Educação da Universidade Stanford, nos EUA.

Foram realizadas 1.057 entrevistas presenciais com alunos de todo país, de fevereiro a maio, e aplicação de questionários estruturados. A margem de erro para essa amostra é de três pontos percentuais, para cima ou para baixo. O levantamento tem um nível de confiança de 95%.

Também foram ouvidos 207 professores e 145 gestores. Os resultados sobre esses grupos têm margem de erro de 6,8 pontos e 8,1 pontos, respectivamente.

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O presidente Lula (PT) sancionou em janeiro, antes do início do ano letivo, lei que passou a proibir o uso de celular em escolas públicas e privadas de todo o país. Antes mesmo da regra nacional, estados e municípios brasileiros já haviam legislado sobre a medida para restringir o uso.

A lei nacional diz que apenas o uso do celular é proibido. Ou seja, a posse do aparelho dentro da escola não está vetada. A norma veta a utilização do aparelho em todo o ambiente escolar, seja nas aulas, recreios ou intervalos.

O levantamento mostra que quatro em cada dez alunos sabem pouco ou nada sobre restrição a celular na escola.

Largar o celular é uma dificuldade para os jovens, mostra a pesquisa.

Entre alunos do ensino médio, 62% concordam ter dificuldade para reduzir o tempo no celular ou no computador. Esse índice é de 53% nos anos finais do fundamental.

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Apesar de quase metade (46%) dos estudantes relatar que porta o celular na escola, só 33% dizem que fazem isso todos os dias. Outros 13% dizem levar pouco ou na maioria dos dias. Segundo o levantamento, 51% dizem não levar o aparelho.

Já com relação ao uso dentro da escola, as respostas de estudantes e educadores é divergente.

Enquanto 32% dos estudantes dizem nunca utilizar o celular na escola, 15% dos docentes e 7% dos gestores afirmam que os aparelhos não vêm sendo utilizados pelos estudantes.

“Dito isso, mais de 80% de todos os atores aponta que o uso dos aparelhos é apenas esporádico”, diz o estudo.

“Claro que é difícil saber quem está correto, porque tem impressões de um lado e crenças que não necessariamente estão 100% informadas de um outro. Mas é importante ver as divergências como desafios de uma política ainda em implementação”, diz o professor Guilherme Lichand, de Stanford, durante apresentação da pesquisa.

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O pesquisador ressalta que, antes da proibição, a maioria dos alunos levavam o celular para a escola, inclusive para fins pedagógicos, certas escolas já tinham restrições e as família eram majoritariamente contra.

De acordo com o deputado Rafael Brito (MDB-AL), os dados mostram que a lei está funcionando.

“A redução do uso do aparelho telefônico sem dúvida terá um ganho muito grande para a sociedade como um todo ao mesmo tempo em que a gente consegue proteger nosso jovens”, diz ele, que presidente da frente.

O local de uso do celular varia com relação à idade dos estudantes. Enquanto 50% dos alunos dos anos finais do fundamental relatam uso na sala de aula, esse percentual salta para 56% no ensino médio. Sempre com relação ao grupo que diz levar o aparelho para a aula.

Alunos do ensino médio também tendem a utilizar mais o aparelho em outro locais, como na quadra ou no banheiro.

Enquanto os alunos justificam massivamente que o uso dos aparelhos nas escolas é para falar com familiares, docentes e gestores têm percepções diferentes: para eles, o uso tem sido feito mais para diversão e entretenimento.

O acesso a redes sociais é relatado por 61% dos professores, enquanto aparece em 45% das respostas dos alunos. O uso para jogos na escola é relatado por 27% dos alunos, mas 53% professores falam sobre esse uso.

Os aparelhos têm importância para os alunos com relação a dúvidas sobre conteúdo: 13% afirmam que preferem pesquisar no celular quando têm dificuldade com algum conteúdo ou disciplina, enquanto 34% dizem recorrer ao professor.

No ensino médio esse comportamento é mais intenso. Ainda segundo a pesquisa, 18% dos alunos dessa etapa recorrem ao celular na hora das dúvidas, e 25% ao professores.

A pesquisa também buscou saber sobre o apoio à nova legislação, e há uma divisão notável entre alunos e professores.

Entre os alunos, 46% se dizem favoráveis ao uso do celular na escolas. Por outro lado, 54% dos professores e 58% dos gestores são contra esse uso —e, dessa forma, favoráveis à lei.

As entrevistas foram feitas em escolas públicas e privadas, urbanas e rurais, de todas as etapas de ensino..

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