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Balneário Camboriú

Edital Cultura Viva certificou e premiou 10 Pontos de Cultura de Balneário Camboriú

Fundação Cultural repassou recurso do governo federal no valor de R$ 287.892,49 

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A Fundação Cultural de Balneário Camboriú efetuou o pagamento das entidades e coletivos informais premiados pelo Edital Cultura Viva (001/2025/FCBC/PNAB), nesta semana. Dez entidades inscritas foram premiadas, cada uma com o valor de R$ 28.789,24, e certificadas como Ponto de Cultura.

A Colônia de Pescadores Z-7, que está comemorando seu centenário esse ano, tornou-se o primeiro Ponto de Cultura de Balneário Camboriú, em 2018, quando foi reconhecida pelo Ministério da Cultura.

Os demais selecionados pelo edital Cultura Viva foram Coletivo Morro do Boi, Grupo Percussivo Maracatu Nova Lua, Artes em Conchas, Totens de Laranjeiras, Capoeira Cangaço BC, Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Taquaras, Centro de Tradições Gaúchas Barra Mansa, ABADÁ – Capoeira Balneário Camboriú e Associação de Moradores e Proprietários de Imóveis da Praia do Estaleiro.

Recurso ‘quase’ perdido

O diretor-presidente da Fundação Cultural, Allan Schroeder, explicou que esta premiação é um recurso anual, ainda do ciclo PNAB 2024.

“É um recurso que iria ser perdido e que nós conseguimos esse ano relançar o edital, premiando e certificando de forma inédita Pontos de Cultura em Balneário Camboriú”, afirmou. 

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Os Pontos são coletivos de base comunitária que produzem cultura. Segundo o presidente, a Fundação recebeu 35 inscritos, sendo que 10 foram premiados e já certificados, um já era certificado pelo Ministério da Cultura e outros 22 estão pré certificados, somente dois não apresentaram a documentação. 

“A verba de premiação é para tudo que aquele coletivo já produziu ao longo dos anos, por isso o Ponto de Cultura pode usar livremente os recursos, sem necessidade de comprovar o destino”, detalhou Allan. 

Ele adiantou que para o ciclo de 2025, a Fundação irá lançar mais dois editais para Pontos de Cultura, um para certificar e premiar novos Pontos e outro que será destinado a projetos, ou seja, os coletivos terão que elaborar uma proposta de ação que será avaliada pela comissão de seleção. 

“Vale a pena os grupos que produzem cultura acompanhar que logo será colocado na praça o edital com os critérios necessários. O mais importante de tudo isso é que essa política fortalece a diretriz da prefeita Juliana de democratizar o acesso à cultura e levar ações aos bairros. A consolidação de uma rede de Pontos de Cultura é uma ferramenta fundamental da política cultural e que atende metas do Plano Municipal de Cultura”, disse.

O Cultura Viva é realizado com recursos do Governo Federal, repassados pelo Ministério da Cultura, por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Para Balneário Camboriú, foram destinados R$ 287.892,49. 

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Os 10 premiados

Colônia de Pescadores Z-7

(Divulgação)

A Colônia de Pescadores Z-7 de Balneário Camboriú é uma entidade que representa e promove a defesa, o fortalecimento e a valorização da classe pesqueira da região. Completando 100 anos de história neste ano, a colônia tem sido um ponto de apoio e união para pescadores, suas famílias e a comunidade em geral. Seu compromisso é preservar a tradição pesqueira local, ao mesmo tempo em que busca a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e o bem-estar dos associados. A entidade dedica-se a oferecer assistência social, orientação técnica e apoio logístico aos pescadores de Balneário Camboriú, além de fomentar o desenvolvimento da atividade pesqueira e melhorar as condições de vida de seus membros. 

ABADÁ – Capoeira Balneário Camboriú

O ABADÁ – Capoeira (Associação Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte Capoeira) Balneário Camboriú atende a projetos sociais, academia e colégios, desenvolvendo aulas de cultura afro-brasileira, explorando a arte capoeira em suas mais variadas formas de representação, como a dança, musicalidade, luta, jogo e história. A entidade contribui para a melhoria na qualidade de vida e aperfeiçoamento de habilidades, físicas e cognitivas. 

O ABADÁ – Capoeira já realizou eventos a nível estadual e nacional, com destaque em ações que estimulam o vínculo com os praticantes, valorizando e premiando as boas ações de seus alunos, por meio de cursos de aperfeiçoamentos, shows culturais e demais manifestações desta prática cultural.

Quilombo Morro do Boi

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A líder quilombola Sueli ministra oficinas de confecção da boneca abayomi (Arquivo Pessoal)

O nome Morro do Boi é mencionado em documentos oficiais pela primeira vez em 1835, em carta ao presidente da Câmara de Florianópolis, em referência à estrada ligando Porto Belo ao Povoado Camboriú. Em 2007, a Comunidade do Morro do Boi, autodeclarada quilombola, iniciou formalmente o processo de reconhecimento e titulação de suas terras. Em 2008, foi protocolado o pedido no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e, em 2009, recebida a certidão de autorreconhecimento da Fundação Palmares.  A líder quilombola Sueli Leodoro é artesã, produz e ministra oficinas da boneca Abayomi, que representa figuras negras, feita sem cola ou costura, apenas com retalhos de malha, tecidos e ervas aromáticas. Ela também faz parte do maracatu Nova Lua e Baque Mulher.

Capoeira Cangaço

O Capoeira Cangaço desenvolve aulas de cultura afro-brasileira, explorando a capoeira e as suas formas de representação. Por meio do seu mestre Curiango, que carrega em sua bagagem vários anos de experiência, o Capoeira Cangaço compartilha os ensinamentos desta cultura com seus alunos. 

Associação de Moradores e Prop. de Imóveis da Praia do Estaleiro (AME) 

A Associação de Moradores e Proprietários de Imóveis da Praia do Estaleiro (AME), fundada em 1988, atua como ponto cultural em Balneário Camboriú, promovendo a valorização das tradições locais, como a pesca artesanal da tainha, por meio da tradicional Festa da Tainha. Além disso, desenvolve projetos socioculturais como oficinas de dança premiadas e participa do Arrancadão de Canoas, fortalecendo laços comunitários, a preservação ambiental e o turismo local.

Maracatu Nova Lua

(Divulgação)

É um grupo percussivo dedicado à preservação e difusão da cultura do Maracatu de Baque Virado. Surgiu em 2016, quando integrantes de outros grupos percussivos, já extintos na região, e remanescentes quilombolas da comunidade Morro do Boi, decidiram se reunir para criar uma nova iniciativa que mantivesse viva essa tradição na cidade. O coletivo está em constante evolução, acolhendo novos participantes e promovendo um ambiente inclusivo de aprendizado, respeito e troca. Valoriza a diversidade e atua ativamente nas discussões culturais com órgãos públicos e outros coletivos, contribuindo para o fortalecimento das políticas culturais. 

Totens de Laranjeiras

O Coletivo Totens de Laranjeiras atua na preservação do Sambaqui na Praia de Laranjeiras. Por meio do seu representante Roberto Batista, conhecido como Bob, exerce e participa de diversas iniciativas culturais da região. Uma delas culminou na contemplação do projeto “Totens de Identificação dos Sítios Arqueológicos da Praia de Laranjeiras” pela Lei Paulo Gustavo em Balneário Camboriú em 2023. O projeto possibilitou identificar os sítios arqueológicos da Praia de Laranjeiras, com totens confeccionados em cerâmica com técnicas indígenas ancestrais em formato de ponta de flecha, cada um contando a história dos principais achados ancestrais e sua localização e descrevendo as principais características arqueológicas do local. O objetivo é promover o resgate da cultura e a difusão do patrimônio arqueológico da região. Outro projeto viabilizado foi o Visita Guiada aos Sítios Arqueológicos da Praia de Laranjeiras, realizado pela World Creativity Organization em 2024.

Coletivo Artes em Conchas

(Divulgação/FCBC)

O coletivo Artes em Conchas foi formado em 2006 por artesãs, mulheres da área pesqueira do Bairro da Barra, em Balneário Camboriú. O grupo utiliza resíduos da maricultura, ostreicultura e pesca para criar peças artesanais que promovem a produção sustentável, a fruição e a difusão do artesanato local. Com sensibilidade e técnica, transformam esses materiais em produtos que valorizam a cultura e fortalecem a identidade cultural da cidade. Ao longo dos anos, o coletivo expandiu sua atuação e incorporou novos elementos ao seu trabalho. Além das conchas, passaram a utilizar escamas e couro de peixe, redes de pesca, caixas de leite, fibras de bananeira, plásticos recicláveis (PET), coadores de café e outros materiais reaproveitados. 

Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Taquaras (AMOBATA)

A Associação de Moradores e Amigos do Bairro Taquaras (AMOBATA) desenvolve projetos voltados à valorização da cultura tradicional e da identidade local, como a “Farinhada” (que resgata a memória dos antigos engenhos de farinha), o “Santo Peixe” (que homenageia histórias da pesca artesanal) e a “Festa Cultural Raízes de Taquaras” (que celebra a herança açoriana e fortalece os laços comunitários por meio da música, culinária e tradições locais). Além disso, promove ações educativas com escolas, incentiva o artesanato e reforça seu compromisso com a preservação cultural, o turismo sustentável e a integração comunitária.

Centro de Tradições Gaúchas Barra Mansa (CTG Barra Mansa) 

O Centro de Tradições Gaúchas Barra Mansa, sediado em Balneário Camboriú, é uma entidade tradicionalista gaúcha com longa trajetória na promoção e preservação da cultura do sul do Brasil. Por meio de seus serviços culturais, o CTG oferece apresentações artísticas de danças tradicionais, oficinas de música e dança gaúcha, rodas de chimarrão, eventos com culinária típica, além de ações voltadas à educação patrimonial e integração comunitária. A instituição também atua na formação de grupos artísticos, como invernadas mirim, juvenil e adulta, promovendo o desenvolvimento cultural e social de crianças, jovens e adultos por meio da vivência das tradições gaúchas.

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